Livro de ficção de Clinton é tão absurdo que fica divertido

Lógica e emoção são deixadas de lado em parceria com autor best-seller

Os coautores James Patterson e Bill Clinton em evento de promoção do romance, em Nova York
Os coautores James Patterson e Bill Clinton em evento de promoção do romance, em Nova York - Mary Altaffer - 5.jun.2018/Associated Press
São Paulo

Quem já leu um livro de Patterson sabe o que esperar: diversão escapista para matar tempo num voo internacional. 

Mesmo assim, a trama surpreende pelo insólito: Duncan é perseguido por uma assassina de aluguel que adora ouvir Bach enquanto acerta tiros de rifle a dois quilômetros do alvo. Em outra passagem, arma um encontro secreto e de “urgência” com os líderes políticos de Israel, Alemanha e Rússia para falar sobre a ameaça do vírus cibernético.

A má qualidade da obra não impediu —aliás, deve ter ajudado— o livro de se tornar o mais vendido nos Estados Unidos nos últimos tempos. Na semana de 4 a 10 de junho, foram vendidas cerca de 260 mil cópias da obra em todos os formatos, incluindo e-books. Mais um número um para James Patterson na lista do New York Times.

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