Paralelamente à viagem de Lula à China, junto a duas centenas de empresários, além de autoridades e parlamentares, partem nos próximos dias para Taiwan dezenas de prefeitos e outros políticos locais, organizados pela representação da ilha no Brasil.
Vão ao evento Smart City Summit & Expo, marcado antes da visita do presidente brasileiro e que acontece entre 28 e 31 de março na capital, Taipé, e entre 30 de março e 1º de abril em Kaohsiung, na outra ponta de Taiwan. Está na nona edição anual, voltada ao tema Transformação Digital e Transição Verde.
Entre os integrantes da comitiva brasileira estarão os prefeitos das cidades paulistas de Guarulhos, Gustavo Henric Costa (PSD), o Guti, que deve participar de uma mesa no dia da abertura; Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB), e Pindamonhangaba, Isael Domingues (PL).
Também os prefeitos de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin, e Maringá (PR), Silvio Barros, ambos do PP. Barros deve falar no evento no dia 30. Estão indo ainda representantes de municípios de Minas Gerais, Sergipe e outros estados, inclusive vice-prefeitos e chefes de gabinete.
O prefeito de Sertãozinho, Wilson Pires (PSDB), diz que "a viagem será uma excelente oportunidade para estreitar relações em busca de boas ideias para as áreas de saúde, segurança, mobilidade e planejamento urbano, saneamento básico e outras".
Acrescenta que "a presença da cidade no projeto Smart City representa um marco para a sua história" e que "Sertãozinho também vai compartilhar o que vem dando certo há anos, que é a nossa tecnologia a serviço da produção no campo".
Questionado sobre o paralelo com a viagem de Lula, respondeu que "a visita da comitiva brasileira [à China] aproxima os dois países, gerando otimismo e novas oportunidades de negócios, e expõe a vontade do governo brasileiro em seguir com o bom relacionamento".
Taiwan, cujo nome oficial é República da China, disputa apoio internacional com a República Popular da China.
Na semana passada, a presidente de Honduras, Xiomara Castro, anunciou que seu país iria buscar relações diplomáticas com Pequim, não mais com a ilha —seguindo o caminho tomado na última década e meia pelos vizinhos centro-americanos Costa Rica, Panamá, El Salvador e Nicarágua.
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