Seguidora de Charles Manson que serviu como testemunha da acusação durante o julgamento da seita em 1970, Linda Kasabian morreu aos 73 anos, informou a imprensa americana nesta quarta-feira (1º). A causa da morte não foi divulgada.
Kasabian atuou como vigia enquanto a chamada família Manson assassinava a facadas a atriz Sharon Tate —à época grávida de oito meses— e mais três pessoas em uma casa alugada de um bairro de luxo de Los Angeles em agosto de 1969. Ela tinha 20 anos na ocasião.
Na noite seguinte ao assassinato de Tate, Kasabian acompanhou Manson e outros membros da seita na casa de Leno e Rosemary LaBianca, onde o casal também foi morto.
Kasabian não teve participação direta nos assassinatos e, ao atuar como testemunha no julgamento do crime, conseguiu um acordo de imunidade com a Procuradoria Federal dos Estados Unidos. Já o líder da seita e outros quatro seguidores foram condenados. Manson morreu na prisão em 2017.
Manson conseguiu reunir um grupo para formar uma seita numa espécie de comunidade no noroeste de Los Angeles. À época, o líder usou seu carisma para instruir seus seguidores, em sua maioria jovens, a assassinar sete pessoas no que promotores disseram ser um plano para incitar uma guerra racial.
Manson chegou a ser condenado à morte em 1969, mas foi poupado da execução após a Suprema Corte da Califórnia declarar a pena capital inconstitucional em 1976.
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