Cerca de 13 mil pessoas vão para abrigos após vulcão expelir cinzas nas Filipinas

País fica no Cinturão de Fogo do Pacífico, região em que há intensa atividade de placas tectônicas

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Daraga (Filipinas) | AFP

Cerca de 13 mil pessoas que vivem nas proximidades do vulcão Mayon, nas Filipinas, foram levadas para abrigos depois que cinzas, rochas incandescentes e gases tóxicos foram expelidos da cratera.

Um monte é visto na foto expelindo uma fumaça branca; ao fundo, é visto céu azul
Fumaça branca saindo do monte Mayon depois que especialistas emitiram alerta de erupção - 8.jun.23 - Kristin Moral/AFP

Ao menos um terremoto de origem vulcânica foi registrado nas últimas 24 horas no monte, na região central das Filipinas. "Estamos longe de casa, mas é melhor estar aqui, pois é muito perigoso", diz Rachel Ramirez, 30, que tem dois filhos e está há três dias em um abrigo instalado em uma escola em Daraga.

O Monte Mayon, localizado a cerca de 330 quilômetros a sudeste da capital Manila, é considerado um dos mais imprevisíveis dos 24 vulcões ativos nas Filipinas. Há cinco anos, dezenas de milhares de pessoas tiveram que ser retiradas devido à atividade registrada na cratera. "Há um risco simultâneo para a saúde ao estar próximo à erupção devido à inalação de gases de dióxido de enxofre ou das partículas das chuvas de cinzas", disse o secretário de Saúde Teodoro Herbosa em uma entrevista coletiva neste domingo.

As Filipinas estão no Cinturão de Fogo do Pacífico, onde placas tectônicas colidem, causando terremotos e intensa atividade vulcânica.

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