O Esquadrão Antibomba e a Polícia Federal da Argentina foram acionados neste domingo (22) devido a uma ameaça de bomba na Casa Rosada, sede da Presidência da República.
A suspeita, contudo, ainda não foi confirmada. Buscas são realizadas na Casa Rosada.
Segundo o jornal Clarín, um chamado policial chegou às 17h30 em que o denunciante prometeu que ativaria o explosivo no fim das votações para presidente do país. As urnas encerraram às 18h (Buenos Aires tem o mesmo fuso horário de Brasília).
Na ligação, a pessoa disse que colocou a bomba na secretaria do governo federal e depois interrompeu a chamada.
Esta é ao menos a quinta ameaça de bomba registrada na última semana no país.
Neste domingo os argentinos foram às urnas para escolher o próximo que comandará o país, além de eleger deputados, alguns senadores e governadores de províncias e até representantes do país no Mercosul.
Mais de 35 milhões de argentinos estão aptos a votar, segundo a Direção Nacional Eleitoral do país, considerando a população nativa (16 anos ou mais) e a de naturalizados (18 anos ou mais). Desses, 74% compareceram na votação, segundo levantamento feito até as 18h, informou a agência de notícias AFP.
O voto no país é obrigatório para quem tem entre 18 e 70 anos.
Disputam a Presidência cinco candidatos, sendo o ultraliberal Javier Milei, a macrista Patricia Bullrich e o peronista e atual ministro da Economia, Sergio Massa, os principais nomes da disputa. Milei, por exemplo, venceu as primárias argentinas de 13 de agosto e é considerado o favorito no pleito.
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