Carro atropela e fere 2 em Jerusalém, e polícia fala em ato terrorista; veja vídeo

Dois suspeitos palestinos são presos após ação ocorrida nesta segunda (22)

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Jerusalém | AFP

Um atropelamento deixou duas pessoas feridas em Jerusalém, no Israel, nesta segunda-feira (22). Segundo autoridades policiais, dois suspeitos armados foram detidos em uma ação considerada terrorista.

Imagens transmitidas pela televisão israelense mostram um carro branco atropelando um grupo de pessoas em uma calçada antes de colidir com veículos que estavam estacionados. Em seguida, dois homens armados saem do veículo e tentam, sem sucesso, disparar fogo.

De acordo com um porta-voz da polícia, os dois homens fugiram do local a pé. Eles portavam uma metralhadora artesanal fabricada por grupos armados palestinos, que foi encontrada na rota de fuga.

A polícia israelense detém um homem no local de um atropelamento em Jerusalém - Menahem Kahana/AFP

Após uma operação de busca, a polícia disse que prendeu os dois suspeitos escondidos em uma loja. As identidades dos detidos não foram divulgadas, mas o exército disse que realizou uma operação em Hebron, na Cisjordânia, nas casas dos detidos.

Os serviços de emergência indicaram que dois jovens atropelados, de 18 e 22 anos, foram tratados e levados ao hospital com ferimentos leves após o ataque.

Segundo o jornal Times of Israel, uma terceira pessoa também ficou levemente ferida. Em comunicado, a polícia disse que o atropelamento foi um ataque terrorista.

Nesta segunda-feira, o chefe da inteligência militar de Israel, o general Aharon Haliva, demitiu-se após assumir sua responsabilidade no ataque do Hamas contra o sul do país no dia 7 de outubro, que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza.

O ataque de 7 de outubro, o mais grave contra Israel desde a criação do país, em 1948, causou cerca de 1.200 mortos, segundo Tel Aviv, a maioria formada por civis. Em retaliação, o Estado judeu prometeu "aniquilar" o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, e lançou uma ofensiva militar que até agora deixou 34.151 mortos, principalmente mulheres e menores de idade, segundo o Ministério da Saúde do território palestino.

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