Centenas ficam soterradas após deslizamento de terra em Papua-Nova Guiné; vídeo

Imprensa local diz que pode haver mais de cem mortos; governo não divulga contagem

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São Paulo

Um deslizamento de terra afetou vários vilarejos nesta sexta-feira (24) em uma área remota de Papua-Nova Guiné, na Oceania. Segundo a imprensa local, centenas de pessoas foram soterradas. O número de mortes é incerto, mas teme-se que passem de cem.

O governador da província de Enga, Peter Ipatas, disse à agência de notícias AFP que o incidente, ocorrido na madrugada, foi um "desastre natural sem precedentes", que provocou "danos consideráveis". A área afetada fica a cerca de 600 km ao norte da capital, Port Moresby.

A imagem mostra um homem em primeiro plano, com expressão séria, em pé sobre rochas e escombros. Ao fundo, outras pessoas parecem navegar pelo terreno acidentado, com uma grande encosta rochosa ao fundo, sugerindo um local de deslizamento de terra ou desastre natural.
Pessoas se reúnem no local de um deslizamento de terra em Maip Mulitaka, na província de Enga, em Papua-Nova Guiné - AFP

Imagens da região mostram uma enorme quantidade de pedras e de terra que caíram de uma colina, e dezenas de pessoas cavando entre as rochas, tentando ouvir sons de possíveis sobreviventes.

Mais de 50 casas foram soterradas após o deslizamento atingir a vila de Kaokalam por volta das 3h locais (14h de quinta em Brasília), disse o morador Ninga Role à agência Reuters. Segundo ele, um homem que voltou para tentar salvar seus dois filhos foi soterrado junto com a família.

O primeiro-ministro, James Marape, disse em comunicado que as equipes de emergência estavam a caminho. "Estamos enviando agentes de resposta a desastres, a Força de Defesa e o Departamento de Obras e Rodovias para se unir a funcionários locais nos trabalhos de socorro, recuperação de corpos e reconstrução de infraestrutura", afirmou Marape.

O deslizamento atingiu um trecho de uma rodovia perto de uma mina de ouro operada em parceria com uma empresa chinesa. Um porta-voz disse que era cedo para saber se houve algum dano à mina ou se algum operário foi atingido.

Com Reuters e AFP

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