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Presos encerram greve de fome na Venezuela após acordo com regime de Maduro

ONGs criticam superlotação, más condições de saúde e atrasos processuais em instalações carcerárias do país

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Reuters
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Detentos de cerca de 20 prisões e centros de detenção da Venezuela encerraram uma greve de fome de uma semana em que protestavam contra as condições precárias nas instalações penitenciárias e atrasos processuais nas revisões judiciais.

O desfecho da greve de fome aconteceu depois de os presos chegarem a um acordo com o regime de Nicolás Maduro.

Familiares de presos protestam contra condições de vida no sistema carcerário da Venezuela em frente ao Palácio de Justiça, em Caracas - Federico Parra/AFP

"Entre quinta-feira, 13 de junho, e sexta-feira, 14 de junho, os presos desistiram gradualmente da greve de fome, após um acordo com o ministério dos serviços penitenciários", disse a ONG Observatório das Prisões da Venezuela no sábado (15).

A entidade também disse que os casos judiciais de alguns detidos começaram a ser transferidos para diferentes tribunais do país.

"Concederam algumas libertações pendentes e começaram a instalar mesas técnicas em algumas prisões para analisar os casos dos detidos", acrescentou a ONG em seu site.

O ditador venezuelano Nicolás Maduro tinha afastado o ministro de Serviços Penitenciários do país, Celsa Bautista, durante a greve, nomeando o deputado Julio García Zerpa no lugar dele.

"Continuamos trabalhando, de centro em centro, junto com as famílias, ouvindo as demandas da população privada de liberdade, comprometidos com um sistema penitenciário humanista e adaptado aos novos tempos", disse o novo ministro na manhã de sábado em mensagem no X.

ONGs afirmam que as prisões na Venezuela tem problemas de superlotação, más condições de saúde e escassez de alimentos, além de atrasos processuais, entre outras questões.

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