Descrição de chapéu Eleições na Venezuela

'Vontade do povo deve ser respeitada', diz Kamala Harris após votação na Venezuela

Eleição para presidente ocorreu neste domingo no país sul-americano; vice dos EUA chama pleito de histórico

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Porto Alegre

A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, chamou de históricas as eleições presidenciais deste domingo (28), na Venezuela, e disse que a vontade da população deve ser respeitada.

"Os Estados Unidos apoiam o povo da Venezuela que expressou a sua voz nas eleições presidenciais históricas de hoje. A vontade do povo venezuelano deve ser respeitada", disse a vice-presidente americana em publicação na rede social X.

Na foto, uma mulher de cabelo castanho e terno bege discursa em um palanque com bandeiras dos Estados Unidos no fundo
Kamala Harris disse que há "muitos desafios", mas trabalhará por futuro democrático na Venezuela - Stephanie Scarbrough/via REUTERS

"Apesar dos muitos desafios, nós continuaremos trabalhando em prol de um futuro mais democrático, próspero e seguro para o povo da Venezuela".

Mais de 21 milhões de eleitores estavam aptos a ir às urnas para definir o futuro político de Nicolás Maduro, que comanda um país abalado por uma crise econômica prolongada, pressões internacionais e uma diáspora de milhões de venezuelanos que deixaram o país em busca de melhores condições.

No poder desde 2013, quando assumiu a presidência após a morte de Hugo Chávez, Maduro tem como principal oponente Edmundo González Urrutia.

O candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump, não havia se manifestado sobre a eleição venezuelana.

Mais cedo, ainda neste domingo, o chefe da diplomacia do governo Biden, Antony Blinken, afirmou que os Estados Unidos "não vão prejulgar o resultado" do pleito.

"Esta é uma escolha para os venezuelanos fazerem, mas o povo venezuelano merece uma eleição que reflita genuinamente sua vontade, livre de qualquer manipulação", disse o secretário de estado americano em evento no Japão.

Em outubro de 2023, os Estados Unidos aliviaram sanções à indústria petrolífera da Venezuela após um acordo entre Maduro e partidos de oposição. A flexibilização durou pouco, e foi rescindida após a Suprema Corte de Caracas tornar inelegível por 15 anos a candidata da oposição María Corina Machado.

Blinken disse que o ditador venezuelano não cumpriu muitos dos compromissos assumidos naquele acordo, mas que ainda havia "enorme entusiasmo" antes do pleito.

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