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Na ONU, líder da Bolívia diz que foco de seu governo é redução da pobreza extrema
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DA ANSA, EM NOVA YORK
A nacionalização do setor de gás e petróleo na Bolívia permitiu ao governo reduzir a pobreza extrema em seu país, melhorar os índices de educação e reduzir as plantações de coca, afirmou na sexta-feira o presidente boliviano, Evo Morales, em Nova York.
"A Bolívia agora tem capacidade de endividamento e não é mais um Estado mendigo: agora tem dignidade econômica e financeira", declarou Morales ao conceder uma coletiva de imprensa aos jornalistas que cobrem a 65ª Assembleia Geral da ONU.
O presidente boliviano destacou que graças às bolsas e rendas transferidas à população, a desistência escolar caiu de 6% para 2% e a mortalidade infantil registrou recuo de cerca de 40%.
Ele também enfatizou que foram garantidas a dignidade e a igualdade dos indígenas, citando um episódio de sua vida familiar quando se lembrou de sua mãe, que não podia andar pelo caminho principal da maior praça de Oruro. Por ser indígena só podia caminhar no mesmo espaço reservado aos cavalos.
RELAÇÕES COM OS EUA
Polemizando com os Estados Unidos, que recentemente diminuiu as ajudas ao país devido a um suposto enfraquecimento da luta boliviana contra o narcotráfico, Morales calculou que este ano foram erradicados 8.000 hectares de plantações ilegais de coca.
No entanto, o mandatário reconheceu que os narcotraficantes têm muito mais poder e tecnologia que a polícia e as Forças Armadas.
Morales disse esperar que as relações com os Estados Unidos melhorem, principalmente com a presença de um presidente afro-americano, mas afirmou que não há sinais claros recíprocos por parte de Washington.
"Foram cortadas nossas vantagens alfandegárias para a exportação de produtos têxteis, mas hoje com a assistência da Alca [Área de Livre Comércio das Américas] exportamos mais que antes", concluiu.
A Alca foi implantada em 34 países da América (exceto Cuba), em 1994. A iniciativa tem por objetivo suprimir as barreiras alfandegárias entre os países-membros.
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