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Estudantes protestam contra novas leis na Venezuela; ao menos três ficaram feridos
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Confrontos entre a polícia e estudantes que protestam contra novas leis aprovadas nesta quinta-feira pela Assembleia Nacional da Venezuela já deixaram ao menos três feridos.
Os universitários tomaram as ruas da capital Caracas após a aprovação da nova legislação, impulsionada pelo presidente Hugo Chávez, que segundo os jovens aumenta o poder do governo sobre as universidades, diminuindo a autonomia das escolas estatais.
Fernando Llano/AP | ||
Guarda Nacional foi enviada ao campus da Universidade Central da Venezuela para reprimir os protestos |
Segundo o jornal venezuelano "El Universal", entre os feridos estão um fotógrafo da agência de notícias France Presse, um estudante e o diretor nacional de Proteção Civil, Antonio Rivero.
Entre os estudantes, ao menos dois foram detidos mas posteriormente foram liberados.
As principais críticas dos jovens venezuelanos são de que o governo tenta, por meio da nova legislação, implementar forçadamente a ideologia socialista dentro das escolas de ensino superior no país.
Muitos manifestantes se concentram na Universidade Cental da Venezuela (UCV), cuja reitora, Cecilia García Arocha, emitiu fortes críticas ao governo de Chávez.
"Assim qualquer um tem a maioria, com um piquete da Guarda Nacional, com essa repressão, com a proibição de que jovens, professores, aposentados e trabalhadores expressem seu desejo de pressionar, pela via que escolhemos, a Assembleia Nacional para que assine nosso documento", disse ao "El Universal".
A lei que afeta as universidades estatais integra o pacote de medidas que o presidente Hugo Chávez busca emplacar antes de perder a maioria entre os congressistas.
A partir de 5 de janeiro, a bancada chavista não contará mais com a maioria absoluta que lhe permitiu, durante cinco anos, aprovar com facilidade todas as reformas aplicadas neste período.
No ano que vem, o governo continuará contando com a maioria das 165 cadeiras no Congresso, porém, não poderá aprovar leis orgânicas sem o aval de parte dos 65 deputados opositores, eleitos em setembro.
Por essa razão o Parlamento passou a correr nesta semana para aprovar um pacote de leis orgânicas consideradas essenciais para o projeto da revolução bolivariana.
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