Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/05/2011 - 11h09

Jordanianos protestam contra corrupção e por reformas

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Milhares de jordanianos protestaram nesta sexta-feira em Amã e em outras cidades do país contra a corrupção e a demora do governo em aplicar reformas econômicas.

Os manifestantes pediram especialmente a renúncia do primeiro-ministro, Marouf Bakhit, e a dissolução da Câmara dos Deputados --a mais importante e que é escolhida por voto popular.

Na capital Amã, cerca de 2.500 pessoas se reuniram para exigir o combate à corrupção e uma urgente reforma política.

"O povo clama por reformas" e "o povo exige o fim da tirania", gritavam os manifestantes. "Este protesto é uma mensagem ao rei porque não vemos nenhum sinal consistente de reformas", reclamou Hamman Said, líder da Irmandade Muçulmana.

"As reformas são inevitáveis. Os dirigentes só têm duas opções: optar por elas ou saírem do poder", ameaçou Zaki Bani Rsheid, chefe da Frente de Ação Islâmica.

Além de Amã houve marchas na cidade de Tafileh, a cerca de 180 quilômetros da capital, em Zarqa, a 30 quilômetros de Amã, e em Karak, a 120 quilômetros da capital.

As manifestações ocorreram ao final das orações do meio-dia, a celebração religiosa semanal mais importante para o mundo islâmico.

Em alguns protestos, foram ouvidas queixas ao governo por permitir que o empresário Khalid Shahin, que foi preso ao ser declarado culpado de corrupção em um caso ligado à ampliação de uma refinaria de petróleo, deixasse o país.

Na Jordânia, da mesma forma que em outras nações do mundo árabe, vêm ocorrendo protestos contra o governo, embora no geral sejam pacíficos e menos numerosos do que os registrados em outras cidades da região.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página