'É tudo que queremos', diz Alckmin sobre aliança com DEM

Pré-candidato disse que respeita Rodrigo Maia, mas não descarta união das siglas no futuro

Géssica Brandino
São Paulo

O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (13) após evento com prefeitos em Florianópolis que respeita o Democratas e a pré-candidatura de Rodrigo Maia, mas que o partido deseja a união das siglas na corrida ao Planalto. Nesta terça (12), o deputado Rodrigo Garcia (DEM), ex-secretário do governo Alckmin, disse que o seu partido trará boas notícias ao tucano.

“O Democratas nós respeitamos. O Rodrigo Maia é um bom quadro da nova geração. Enquanto tiver candidato, não tem nenhum problema. Se pudermos estar juntos lá na frente, é tudo que nós queremos”, afirmou.

 Geraldo Alckmin gesticulando
O pré-candidato à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB), durante sabatina da Folha, UOL e SBT - Carine Wallauer - 23.mai.2018/UOL

O ex-governador de São Paulo foi questionado sobre alianças em torno de sua candidatura. Alckmin disse que há quatro alianças encaminhadas, sem citar quais são as siglas, e que a coligação deve crescer durante as convenções dos partidos, em julho e agosto.

Tradicional aliado do PSDB, o DEM ampliou o leque de conversas nesta eleição diante do desempenho de Alckmin, que alcança 7% das intenções de voto, de acordo com a última pesquisa Datafolha.  

O tucano voltou a minimizar o resultado junto ao eleitorado, reafirmando que a campanha só começará em agosto, quando os candidatos estiverem definidos. Ele disse que tem conversado com a população em busca de mais votos. 

“É olhar nos olhos das pessoas e falar a verdade. Em política a gente não obriga, a gente conquista, mas a campanha vai começar mesmo com o horário eleitoral no Rádio e TV”, disse.

Alckmin também negou que esteja isolado dentro do partido por conta do baixo desempenho. O pré-candidato afirmou que a conversa com os dirigentes do partido “está muito bem”, e que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem ajudado muito nas articulações da campanha.


 

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.