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Alckmin diz que crise da água em 2014 foi superada sem racionamento

Presidenciável do PSDB diz que, na época, problema foi superado sem racionamento

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Belo Horizonte

O pré-candidato a presidente da República, Geraldo Alckmin (PSDB), negou que houve racionamento em São Paulo em 2014, quando ele governava o estado. 

A uma plateia de empresários mineiros, em Belo Horizonte, ele disse que a falta de chuvas naquele ano foi grave, mas foi superada sem a necessidade de racionamento. 

"Passamos por uma seca muito grande em 2014 que não foi fácil. E não teve racionamento, seguramos a peteca e conseguimos ultrapassar", disse.

Geraldo Alckmin, pré-candidato à Presidência pelo PSDB, durante encontro com apoiadores em Brasilia, em 26 de julho - Ueslei Marcelino/Reuters

Na época, porém, Alckmin chegou a admitir que não havia necessidade de decretar o racionamento, pois ele já acontecia na prática. Ele afirmou, em janeiro de 2015, que havia uma restrição hídrica por uma determinação da Agência Nacional de Água de reduzir a retirada de água no sistema Cantareira

O entendimento era de que o racionamento na Grande São Paulo estava pressuposto, pois partiu de ordem das agências reguladoras. "O racionamento já existe", disse Alckmin em 2015.

Antes disso, durante a campanha de 2014, quando foi reeleito governador, o tucano negou diversas vezes que houvesse racionamento. No entanto, na capital, todos os bairros tiveram redução da pressão de água, o que deixou diversos moradores sem água. 

Mesmo em municípios não atendidos pela Sabesp um levantamento da Folha em 2014 identificou 2,1 milhões de paulistas com interrupções no fornecimento de água. 

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