PF faz buscas contra vigilante que divulgou imagens com ameaças de ataque a Lula

Alvo postava 'imagens ameaçadoras' em suas redes, de acordo com a apuração da Polícia Federal

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Brasília

A Polícia Federal cumpriu na manhã desta sexta-feira (4) um mandado de busca e apreensão em Belém contra um vigilante suspeito de divulgar em redes sociais "imagens ameaçadoras de ataques" ao presidente Lula (PT).

Segundo a PF, a diligência tem como objetivo "angariar mais elementos de convicção acerca do cometimento de crimes e evitar a possibilidade de atentado" ao presidente.

O vigilante, segundo a PF, possui porte de arma de fogo.

A ação é a segunda em dois dias contra pessoas no Pará que ameaçam Lula, que visita o estado e participará na próxima terça (8) da Cúpula da Amazônia.

PF em frente à residência de vigilante que fez ameaças a Lula em redes sociais
PF em frente à residência de vigilante que fez ameaças a Lula em redes sociais - Divulgação

Na quinta (3) à noite, a PF prendeu um fazendeiro em Santarém, também no Pará, suspeito de afirmar que daria um tiro no presidente quando ele visitasse a cidade.

O suspeito de ameaçar de morte o presidente realizava compras em uma loja quando disse que daria um tiro na barriga do presidente durante a viagem oficial ao estado.

O fazendeiro, segundo apurou a Folha, é Arilson Strapasson. A reportagem não conseguiu localizar a sua defesa. Segundo relatos ouvidos pela reportagem, o homem, ao ameaçar atirar no presidente, chegou a perguntar a pessoas que estavam na loja onde Lula vai se hospedar quando visitar a cidade.

Após receber a denúncia, a PF deteve o homem, tomou seu depoimento e instaurou um inquérito para apurar o que aconteceu e se o fazendeiro fazia algum tipo de planejamento para atentar contra o mandatário.

Na conversa com os policiais, ele teria dito ser garimpeiro e ter participado dos ataques de 8 de janeiro em Brasília, quando os prédios dos três Poderes foram invadidos e depredados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele contou ter participado da invasão do salão verde da Câmara dos Deputados. Também afirmou que esteve nas manifestações em batalhão em Santarém durante 60 dias ininterruptos.

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