Descrição de chapéu Governo Lula Rússia

Lula diz não querer Brasil como Cuba ou Rússia, mas como uma Suécia

Presidente afirmou que país pode virar de 'classe média' ao defender acesso a oportunidades por mais pobres

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Brasília

O presidente Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (27) querer que o Brasil seja um país com o padrão de vida da Suécia, e que não seja parecido com "Rússia" ou "Cuba".

A declaração foi dada durante discurso na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o chamado Conselhão, no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília.

"Vocês acham que eu quero um país igual à Rússia? Vocês acham que eu quero um país igual a Cuba? Não. Eu quero um país com um padrão de vida igual à Suécia, à Dinamarca, à Alemanha. É esse país que eu sonho para a classe trabalhadora brasileira", afirmou o presidente.

Lula, homem de barba grisalha e cabelo curto, está discursando com um microfone em uma mão e gesticulando com a outra. Ele veste um terno azul escuro e uma camisa branca. Ao fundo, há um painel com as palavras 'EDUCAÇÃO' e 'SAÚDE' parcialmente visíveis, além da imagem de um jovem sorridente.
O presidente Lula (PT) durante cerimônia para anunciar investimentos na educação, no Ceará - J.L. Rosa - 20.jun.24/AFP

O Brasil é considerado um aliado de Cuba e mantém boas relações com a Rússia. A população do primeiro enfrenta, no entanto, graves problemas decorrentes do bloqueio econômico. A Rússia, por sua vez, passou a enfrentar altos índices de desigualdade com a derrocada da União Soviética.

Já tanto a Suécia como a Dinamarca se destacam pelas taxas de igualdade social.

Antes da fala, Lula disse que era preciso dar mais oportunidades aos mais pobres. Citando o ensino público, afirmou que o país já teve boas escolas e que hoje os mais vulneráveis pagam e os mais ricos estudam em escolas federais.

"Ou seja, o que nós estamos tentando fazer é dar a seguinte oportunidade. Esse país pode se transformar num país de classe média."

O petista afirmou ainda trabalhar para que a inflação no país seja baixa, mas que não é possível pensar só "em macroeconomia", mas em "microeconomia" também.

"Eu rogo, eu peço que eu trabalhe para que a inflação seja baixa. Mas eu também rogo e peço para que a gente possa melhorar a vida do povo mais pobre desse país", afirmou o presidente.

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