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Professores do DF contrariam decisão judicial e mantêm greve
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DA AGÊNCIA BRASIL
Os professores do Distrito Federal, que já estão parados há 45 dias, decidiram em assembleia nesta terça-feira continuar a greve, contrariando decisão judicial.
Professores do DF decidem manter greve iniciada há 30 dias
Sindicato diz que 80% dos professores aderiram à greve no DF
Mais bem pagos do país, professores do DF entram em greve
Na última sexta-feira (20) o TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) considerou a greve abusiva e determinou que 80% dos professores voltassem a trabalhar.
O Sindicato dos Professores entrou com recurso para a revisão da decisão e questionou a aplicação da multa diária de R$ 45 mil, caso o percentual de funcionários não fosse cumprido.
O governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Administração Pública, informou que os salários de cerca de 3 mil professores grevistas terão cortes variáveis, de acordo com o número de faltas devido à greve.
"Nós veremos o que é legalmente cabível nessa situação, mas o governo do DF tem que saber o risco que corre para as reposições de aula. Sem os salários, os professores podem ou não repor as aulas", disse Rosilene Correia, uma das diretoras do sindicato dos professores.
A diretora afirmou que, por enquanto, não há plano estruturado para compensar os dias parados. Segundo ela, somente depois do fim da greve o sindicato e o governo deverão discutir o assunto.
A Secretaria de Educação do DF informou que irá fiscalizar o funcionamento das escolas, conforme a a determinação judicial.
Os professores em greve pedem o cumprimento de um acordo firmado em 2011 com o governador Agnelo Queiroz (PT), no qual se exige a equiparação da média salarial à de outras carreiras de nível superior, a contratação de profissionais aprovados no último concurso da Secretaria de Educação e a implantação de plano de saúde.
A última proposta apresentada pelo governo foi a incorporação de auxílio saúde de R$110, recusada pela categoria. Amanhã (25) à tarde, sindicato e governo se encontrarão novamente.
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