Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/05/2011 - 03h00

Pais protestam para manter instituto como escola especial

Publicidade

VANESSA COSTA SANTOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Associação de Pais, Alunos e Reabilitados do Instituto Benjamin Constant --escola para cegos-- pretende fazer uma manifestação hoje no Rio de Janeiro para reivindicar, além de mais participação nas políticas públicas de inclusão, a permanência do instituto como escola especial.

"Escolas regulares e especiais não precisam ter sistemas diferentes"
Transformação pedagógica é necessária para incluir deficientes

O Instituto Benjamin Constant e o Ines (Instituto Nacional de Educação de Surdos), no Rio de Janeiro foram ameaçados recentemente pelo MEC de terem suas portas fechadas sob o argumento de que são contraditórios à política da dupla matrícula. Ambos reafirmam sua posição como escolas de educação básica especiais.

Quando perguntadas sobre a possibilidade de funcionarem também como escolas de contraturno, ambas as diretorias disseram não ter esse preparo.

"Essa não é a nossa vocação. Se eventualmente precisarmos ampliar nosso trabalho no esquema de atendimento especializado, teremos que ter mais recursos, mais profissionais e mais verbas, pois não podemos comprometer, de forma alguma, a educação de ensino básico que é hoje oferecida aos nossos alunos", diz Solange Rocha, diretora do Ines, que oferece ensino infantil, fundamental e médio.

"Em nenhum momento fomos convocados para discutir a inclusão", diz Darcy Siqueira, presidente da associação.

Para ela, não há outra razão para a intenção de fechar as portas das escolas especiais senão o corte de verbas. "Só pode ser questão de dinheiro. Até hoje nem 3% dos R$ 211 milhões previstos este ano para o Instituto Benjamin Constant entraram no nosso caixa", disse ela.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página