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Duolingo deleta referências LGBTQIA+ na Rússia após aviso do governo de Putin

País ampliou restrições dos direitos de LGBTQIA+, classificado como "extremismo" por Moscou

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Reuters

O Duolingo, aplicativo de aprendizado de idiomas, deletou referências na Rússia consideradas pelo governo de Putin de "relações sexuais não tradicionais" depois de ser avisado sobre publicação de conteúdo LGBTQIA+, classificado como "extremismo" no país.

Agências de notícias russas citaram a Roskomnadzor, órgão russo regulador de comunicações, confirmando a informação nesta terça-feira (4).

O presidente Vladimir Putin buscou retratar o movimento como evidência de decadência moral nos países ocidentais.

A imagem mostra uma pessoa segurando um smartphone com a tela voltada para a câmera, exibindo o aplicativo Duolingo, caracterizado pelo ícone de uma coruja verde. O fundo azul e o perfil silhueteado da pessoa criam um contraste que destaca o telefone e o aplicativo.
Duolingo deletou referências na Rússia consideradas pelo governo do país de "relações sexuais não tradicionais". - Dado Ruvic/Reuters

No ano passado, a Rússia ampliou as restrições à promoção do que chama de "propaganda LGBTQIA+" em meio a uma repressão mais ampla aos direitos de LGBTQIA+.

A Roskomnadzor havia notificado o Duolingo, alertando-o contra a publicação de material que promove relações sexuais não tradicionais e "propaganda LGBTQIA+".

"A empresa Duolingo enviou à Roskomnadzor uma carta em resposta, na qual confirmou ter deletado materiais que promoviam relações sexuais não tradicionais de seu aplicativo de treinamento", agências de notícias russas citaram a Roskomnadzor nesta terça-feira.

A Rússia designou o movimento LGBTQIA+ como extremista e aqueles que o apoiam como terroristas, abrindo caminho para casos criminais graves contra pessoas LGBTQIA+ e seus defensores.

As equipes de relações com a mídia e investidores do Duolingo não respondeu aos pedidos de comentários.

Tribunais russos têm emitido multas para aqueles que violam a lei de "propaganda LGBTQIA+", incluindo distribuidores de filmes online e executivos.

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