O jogo de estreia, apesar do 5 a 0 para a Rússia, foi de uma “mediocridade digna de figurar no Campeonato Brasileiro”, afirmou Clóvis Rossi durante o programa Salada Russa.
“Agora, não poderiam ter arrumado um adversário melhor para o país anfitrião do que a Arábia Saudita, que é muito, muito fraco”, disse o colunista da Folha.
Colunista da Folha, ele defendeu inclusive que a Fifa reveja os critérios de classificação das seleções por região: “Não faz sentido, do ponto de vista da qualidade, não ter Itália e ter a Arábia Saudita, não ter Chile e ter Panamá”.
Para Luís Curro, que mantém o blog O Mundo É uma Bola, a goleada faz a Rússia sair por cima após uma sequência de sete resultados negativos.
Diogo Bercito, especialista em estudos árabes, acompanhou a repercussão da estreia nas redes sociais entre pessoas que falam árabe. De acordo com ele, não havia nenhuma expectativa em relação à seleção da Arábia Saudita.
As piadas eram leves, como uma foto do desembarque da seleção saudita acompanhada de uma legenda: “Deixe o motor [do avião] ligado que a gente já volta”.
Depois que os gols se acumularam, circulou uma imagem em que apareciam o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao lado do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman. A legenda inventada: “Se a gente quisesse ganhar, deveria ter pago mais...”.
Em relação ao Brasil, Curro disse que ainda precisa entender o porquê de tamanho desinteresse dos brasileiros num momento em que a seleção “chega por cima, inclusive com Neymar recuperado”.
Ele lembra que o Brasil de Tite perdeu apenas uma partida em 21 jogos e que ganhou da Alemanha num amistoso.
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