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Resgate de mineiros enfrenta novos atrasos na Nova Zelândia
DA BBC BRASIL
Equipes de resgate na Nova Zelândia dizem "não ter ideia" de quando conseguirão chegar até os 29 homens presos desde sexta-feira (19) em uma mina de carvão.
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Segundo especialistas, os altos níveis de gases tóxicos no local tornam arriscada demais qualquer tentativa de entrar na mina, mas as autoridades dizem ainda estar confiantes de que encontrarão os trabalhadores com vida.
Depois da explosão próxima à cidade de Greymouth, na Ilha Sul, não foi possível contactar nenhum dos homens desaparecidos. Eles têm idades entre 17 e 62 anos, 24 deles são neo-zelandeses, dois são australianos, dois são britânicos e um é sul-africano.
FAMÍLIAS EM AGONIA
Enquanto enfrentam uma espera angustiante, as famílias puderam, neste domingo (21), visitar a mina Pike River, local do acidente.
O objetivo era ajudar os parentes dos homens desaparecidos a entender os perigos da operação e mostrar a eles o equipamento que será usado assim que possível.
Laurie Drew, mãe de Zen, 21 anos, que está entre os mineiros presos, disse à TV3 da Nova Zelândia que foi muito difícil estar no local.
As igrejas próximas à mina realizaram missas para centenas de pessoas, que rezavam juntas para que os homens sejam encontrados com vida.
TESTES
Equipes de resgate estão perfurando um túnel de 15 cm de largura a partir de uma montanha, em uma tentativa de chegar até o centro da mina para testar os níveis de gases tóxicos lá e talvez introduzir uma câmera para ver a situação debaixo da terra.
Será necessário atravessar 150 metros de pedras, em uma operação que pode durar entre 16 e 24 horas.
O líder das equipes de resgate na mina, Gary Knowles, disse estar otimista e negou rumores de que não havia urgência nos esforços porque eles acreditavam que as chances de encontrar os homens com vida eram mínimas.
"Acho isso repugnante", Knowles disse a jornalistas.
"Estamos falando de vidas humanas aqui...Minha decisão é tomada baseada na segurança e na
opinião de especialistas."
EXPLOSÃO
Acredita-se que a explosão tenha ocorrido por volta das 15h30 locais (0h30 em Brasília) da sexta-feira.
Segundo a polícia, um eletricista foi até a mina às 15h50 investigar uma queda de energia e encontrou o motorista de uma escavadeira que tinha sido arremessado para longe pela explosão. Ao encontrá-lo, o eletricista soou o alarme.
Ao todo, dois trabalhadores conseguiram sair do local e foram tratados em um hospital com ferimentos leves, mas já receberam alta.
O presidente da Pike River, Peter Whitthall, disse que a mina é relativamente pequena e que os mineiros estariam trabalhando perto um dos outros.
Cada mineiro levava um suprimento de 30 minutos de oxigênio, o suficiente para que chegassem até depósitos de oxigênio que durariam vários dias.
Whittall disse ainda que há água na mina e que a temperatura lá seria de 25 graus.
A mina de Pike River funciona desde 2008 e fica na costa oeste da ilha sul da Nova Zelândia, na cordilheira Paparoa, do lado oposto da antiga mina Strongman State, onde uma explosão matou 19 mineiros em 1967.
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