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13/01/2009 - 20h02

ONU acusa Israel de não proteger crianças em Gaza

da BBC Brasil

O Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU) acusou Israel de mostrar um "claro desrespeito" pela proteção de crianças em sua operação militar na faixa de Gaza.

Em um comunicado divulgado nesta terça-feira, o comitê diz que mais de 40% dos mortos no conflito são mulheres ou crianças, apesar de Israel ter assinado um protocolo da ONU que condena ataques em locais onde possa haver presença de menores de idade.

"O Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas está profundamente preocupado com os efeitos devastadores que o atual conflito militar em Gaza tem sobre as crianças", diz o documento, divulgado em Genebra.

Segundo o comitê da ONU, os ataques terão graves efeitos emocionais e psicológicos em toda uma geração de menores em Gaza.

Funcionários dos serviços de saúde palestinos dizem que pelo menos 950 pessoas foram mortas e mais de 4,2 mil ficaram feridas desde o início da ofensiva, em 27 de dezembro. Israel diz que 13 israelenses morreram --três deles civis e dez soldados.

Como Israel não permite a entrada de jornalistas estrangeiros em Gaza, não é possível confirmar os números de mortos e feridos.

O grupo palestino de defesa dos direitos humanos Al Mizan, que atua em Gaza, afirmou que mais de 90 mil pessoas deixaram suas casas para tentar fugir dos bombardeios israelenses.

Cruz Vermelha

Também nesta terça-feira, o presidente da Cruz Vermelha Internacional, Jakob Kellenberger, visitou a faixa de Gaza, durante uma trégua de três horas no conflito entre Israel e militantes palestinos, para avaliar a extensão da crise humana no território.

Kellenberger foi até o principal hospital do território e também se encontrou com funcionários da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

"Eu queria ver esse hospital e só posso dizer que isso é realmente muito triste e dói muito ver o que eu acabei de ver", disse Kellenberger na visita ao hospital.

Em entrevista à BBC, um porta-voz do governo israelense, Mark Regev, disse que Israel está tomando "enorme cuidado" para evitar a morte de civis em Gaza.

"Nós divulgamos um vídeo ontem (segunda-feira) de pilotos em operações, em missões, em que eles abortaram a missão porque podiam ver civis na área a ser atacada. Nós não atiramos contra civis inocentes, ponto final", disse Regev.

Esforços diplomáticos

Nesta terça-feira, 18º dia de combates, tropas israelenses entraram em confronto com militantes palestinos nos subúrbios da Cidade de Gaza, segundo testemunhas. Israel também realizou mais ataques aéreos contra alvos em Gaza.

Apesar da ofensiva israelense, militantes palestinos continuam a lançar foguetes contra o território de Israel. Israel afirma que a ação militar em Gaza tem o objetivo impedir que os militantes continuem lançando foguetes contra seu território.

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que a operação militar vai continuar até que os militantes parem de lançar foguetes e que o contrabando de armas para dentro da faixa de Gaza seja interrompido.

No Cairo, continuam os esforços diplomáticos para tentar um cessar-fogo em Gaza. O ditador do Egito, Hosni Mubarak, e o monarca saudita, Abdullah, mantiveram reuniões para discutir o conflito.

No entanto, o Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que não há garantias de que o grupo palestino Hamas, que controla a faixa de Gaza, respeitaria um acordo de cessar-fogo.

Um porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, disse que qualquer acordo deve incluir o fim dos ataques israelenses, a completa retirada de suas forças da faixa de Gaza e o fim do bloqueio imposto ao território, por meio da abertura de passagens na fronteira.

Ainda nesta terça-feira, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, chega ao Oriente Médio para um giro que deve incluir encontros com líderes de Israel, Egito, Jordânia e Síria, além de uma reunião com o presidente palestino Mahmoud Abbas na Cisjordânia.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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