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28/05/2007 - 20h38

Comandante admite aproximação perigosa entre aviões na região do Cindacta-1

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O coronel Eduardo dos Santos Raulino, comandante do Cindacta-1, admitiu hoje em depoimento à CPI do Apagão Aéreo do Senado a aproximação perigosa entre aeronaves próximo a Brasília, no início de maio. Segundo o coronel, em duas ocasiões os aviões passaram abaixo da distância de 300 metros entre si, recomendada pela Aeronáutica.

Apesar de admitir a proximidade das aeronaves, o coronel disse que não houve riscos para os passageiros em nenhum momento. O coronel disse que os controladores de vôo, nas duas ocasiões, acompanharam as aeronaves passo a passo.

"A distância ficou menor do que os 300 metros recomendados. Mas ambas as aeronaves estavam niveladas, com os controladores acompanhando, e tinham contato visual", disse.

O Comando da Aeronáutica confirmou na semana passada a aproximação das aeronave e reconheceu que houve falha de um controlador de vôo em um dos episódios.

Segundo a Aeronáutica, o "incidente" foi registrado no dia 11 pelo APP (controle de aproximação) de Brasília. De acordo com a ocorrência, um Airbus e um Seneca se aproximaram a uma distância de 1.300 metros na lateral e 200 metros na vertical --quando o mínimo recomendado neste último caso é de 300 metros.

A primeira ocorrência foi registrada no dia 5 de maio, quando, segundo a Aeronáutica, ocorreu uma aproximação entre uma aeronave comercial e um avião-laboratório da FAB que realizava "aferição em equipamentos do aeroporto".

Segundo a Aeronáutica, o avião-laboratório estava em contato visual com o jato comercial e "não representava perigo".

Em depoimento à CPI na semana passada, o presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo, Wellington Rodrigues, também confirmou a aproximação das aeronaves.

 

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