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31/05/2007 - 12h23

Tarso diz que máfia das obras não chegou a comprometer o PAC

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse nesta quinta-feira que as ações da quadrilha que fraudava licitações públicas --investigada pela Operação Navalha-- não comprometeram as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Segundo ele, a informação foi fornecida pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza.

"Eu tive uma conversa com o procurador e ele autorizou a informar publicamente que mandou fazer uma devassa nos autos do inquérito e que não tem nenhuma obra do PAC comprometida pela ação dessa quadrilha", afirmou o ministro.

De acordo com Tarso, apontadas irregularidades envolvendo obras do PAC, a CGU (Controladoria Geral da União) será acionada. Ele demonstrou estar em alerta para informar a CGU eventuais casos de suspeitas.

O ministro se esquivou de comentar o afastamento dos delegados Zulmar Pimentel dos Santos e Antônio César Nunes --que ocupavam funções de confiança na Polícia Federal e foram afastados por determinação da ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon --estão sob suspeita de vazamento e ligação com quadrilha que fraudava licitações na Bahia. "Decisão da Justiça se cumpre. Não se discute", encerrou Tarso.

O assunto provocou ontem uma reunião da cúpula da PF para debater o tema e tomar providências. Zulmar Pimentel era o segundo na hierarquia da polícia, depois do diretor-geral, Paulo Lacerda.

Em meio às críticas sobre os supostos abusos cometidos pela Polícia Federal no curso das investigação da Operação Navalha, inclusive do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Tarso evitou comentar o assunto.

De acordo com ele, apenas a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o senador Marcelo Crivella (PTR-RJ) manifestaram suas críticas.

Tarso disse ainda que não recebeu a representação do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), que afirmou ter sido distorcida pela Polícia Federal sua passagem por Brasília, no dia 21 de março. Segundo ele, assim que receber o documento irá encaminhá-lo.

"Conversei com o governador Jackson Lago e disse a ele que qualquer manifestação, fizesse por escrito que nós tomaríamos providência. Não há problema algum", afirmou ele..

 

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