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19/09/2007 - 19h20

Partidos pedem favores em troca de apoio para CPMF; líder minimiza

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Partidos da base aliada estão pressionando o governo para votarem a favor da prorrogação da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. A Folha Online apurou que os parlamentares procuram os líderes dos partidos da base pedindo a liberação de emendas, indicações para cargos e solicitações de setores específicos da economia.

O líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro (PTB-PE), afirmou nesta quarta-feira que é normal a pressão feita por aliados em troca do apoio para aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) de prorrogação da CPMF.

"A pressão é normal. É o desejo dos partidos de serem parceiros do governo", disse. Múcio não detalhou que tipo de pressão tem ocorrido.

O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), rebateu a análise de Múcio sobre a pressão.

Segundo ele, o governo não pode ser refém de cobranças. "O governo não vai ser refém de chantagens de aliados", afirmou. Ele negou ainda que exista pressão: "Não existe pressão".

Painel

Múcio e Albuquerque disseram que o painel eletrônico, que registra os votos dos deputados, cumprirá um papel relevante na votação da CPMF ao revelar quem apóia o governo. No painel, ficam registrados os votos dos deputados que votam contra, a favor e também aqueles que se abstêm. Os ausentes também são conhecidos.

"O painel [eletrônico] será um divisor de águas que mostrará quem está pensando nas próximas gerações e na sociedade e aqueles que estão pensando na próxima eleição", disse Múcio. "Será um divisor de águas que revelará quem está com o governo e não está", afirmou Albuquerque.

A proposta que estabelece a prorrogação da cobrança da CPMF até 2011 com alíquota de 0,38% deve ser votada em dois turnos na Câmara. Para ser aprovada, são necessários, no mínimo, 308 votos favoráveis, em cada etapa de votação. Só depois é remetida ao Senado.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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