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08/10/2007 - 13h32

Chinaglia tenta limpar pauta da Câmara para colocar CPMF em votação amanhã

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), convocou sessão deliberativa (com votações) para esta tarde com o objetivo de liberar a pauta do plenário para que os deputados possam colocar em votação, nesta terça-feira, a PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.

Tradicionalmente não há sessões deliberativas às segundas-feiras, mas a base aliada do governo corre contra o tempo para aprovar a prorrogação da CPMF esta semana em segundo turno na Câmara. A pauta do plenário está trancada por duas medidas provisórias, que precisam ser apreciadas antes do início da votação da CPMF. Uma delas trata do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública); a outra é sobre benefícios para trabalhadores rurais.

Nesta terça-feira, a PEC será o único item da pauta da Câmara em sessão extraordinária marcada para as 19h. Para aprová-la, os governistas terão de garantir 308 votos favoráveis, no mínimo, do total de 513 deputados da Casa. A oposição promete dificultar os trabalhos dos aliados para atrasar a votação da PEC.

Mesmo com a minoria dos votos em plenário contra a prorrogação da contribuição, DEM e PSDB prometem usar recursos de protelação durante a discussão da PEC para atrasar a sua tramitação --com a obstrução das votações e a apresentação de requerimentos em cada item da matéria.

Apesar da ameaça, o líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro (PTB-PE), disse acreditar que disse que isso não assusta a base aliada. "A oposição já está impondo uma série de dificuldades, mas isso não será problema para nós. As ameaças estão sendo feitas com a utilização das ferramentas que os partidos de oposição dispõem", disse o líder.

A PEC da CPMF foi aprovada há duas semanas no plenário da Câmara, em primeiro turno. Por mudar parte do texto da Constituição Federal, a matéria precisa ser apreciada em dois turnos pelos deputados. A matéria ainda precisa passar por duas votações, no plenário do Senado, para ser aprovada.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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