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Deputados apelam para pastéis e abacaxis durante sessão para votar CPMF
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O dono do restaurante que abastece o plenário da Câmara, José Roberto Buani, encomendou o dobro de suas mercadorias para aplacar a fome dos deputados durante a votação a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e a DRU (Desvinculação das Receitas da União) até 2011. No total, foram 400 salgados e pequenos sanduíches, 120 abacaxis, 40 melancias e cinco quilos de maçãs.
A sessão de votação teve início por volta das 19h, mas o texto principal só foi aprovado por volta das 23h30. E ainda faltam sete destaques apresentados pela oposição. A demora foi provocada pela discussão --e votação-- de seis requerimentos apresentados pela oposição.
Para quem pensou em manter a dieta saudável, as opções se restringiam às frutas. Um desafio considerando que nem todos se dão bem com melancia e abacaxi à noite. Solícito, José Roberto, que é irmão do empresário Sebastião Buani --que denunciou ter pago propina ao ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti--, tentava atender aos pedidos da clientela.
Do cardápio, os mais pedidos foram os pastéis de queijo e de carne. O cafezinho também ocupou o topo da lista. Mas as queixas existiram. "Tudo aqui é calórico, nada é diet", queixou-se a deputada Solange Amaral (DEM-RJ).
Chef de cozinha e apreciador de bons pratos, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) disse que não se faria de rogado. "Só espero a fome apertar mais um pouco e vou lá no pastel, claro".
Para acalmar o estômago, parlamentares e assessores tiveram de desembolsar R$ 2 por salgado e fruta. Caso o salgado fosse assado ou sanduíches, o preço subia para R$ 3. Segundo Buani, a elevação de tarifa foi provocada pelo fato de os produtos terem viajado de Belo Horizonte (MG) até Brasília.
Em meio à longa sessão, fumantes, atletas e internautas tentavam variar as atividades. Os fumantes apelaram para o fumódromo, que fica ao lado do plenário e do cafezinho da Câmara.
Já os esportistas tentavam fazer pequenos percursos: caminhando ao longo do plenário e no trajeto até o lanche e o salão verde. Os deputados que apreciam a tecnologia aproveitavam para checar dados nos computadores disponíveis ao lado do plenário.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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