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10/10/2007 - 00h58

Deputados apelam para pastéis e abacaxis durante sessão para votar CPMF

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O dono do restaurante que abastece o plenário da Câmara, José Roberto Buani, encomendou o dobro de suas mercadorias para aplacar a fome dos deputados durante a votação a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e a DRU (Desvinculação das Receitas da União) até 2011. No total, foram 400 salgados e pequenos sanduíches, 120 abacaxis, 40 melancias e cinco quilos de maçãs.

A sessão de votação teve início por volta das 19h, mas o texto principal só foi aprovado por volta das 23h30. E ainda faltam sete destaques apresentados pela oposição. A demora foi provocada pela discussão --e votação-- de seis requerimentos apresentados pela oposição.

Para quem pensou em manter a dieta saudável, as opções se restringiam às frutas. Um desafio considerando que nem todos se dão bem com melancia e abacaxi à noite. Solícito, José Roberto, que é irmão do empresário Sebastião Buani --que denunciou ter pago propina ao ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti--, tentava atender aos pedidos da clientela.

Do cardápio, os mais pedidos foram os pastéis de queijo e de carne. O cafezinho também ocupou o topo da lista. Mas as queixas existiram. "Tudo aqui é calórico, nada é diet", queixou-se a deputada Solange Amaral (DEM-RJ).

Chef de cozinha e apreciador de bons pratos, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) disse que não se faria de rogado. "Só espero a fome apertar mais um pouco e vou lá no pastel, claro".

Para acalmar o estômago, parlamentares e assessores tiveram de desembolsar R$ 2 por salgado e fruta. Caso o salgado fosse assado ou sanduíches, o preço subia para R$ 3. Segundo Buani, a elevação de tarifa foi provocada pelo fato de os produtos terem viajado de Belo Horizonte (MG) até Brasília.

Em meio à longa sessão, fumantes, atletas e internautas tentavam variar as atividades. Os fumantes apelaram para o fumódromo, que fica ao lado do plenário e do cafezinho da Câmara.

Já os esportistas tentavam fazer pequenos percursos: caminhando ao longo do plenário e no trajeto até o lanche e o salão verde. Os deputados que apreciam a tecnologia aproveitavam para checar dados nos computadores disponíveis ao lado do plenário.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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