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19/10/2007 - 12h04

PMDB poderá forçar integrantes do partido no Senado a apoiarem CPMF até 2011

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Na tentativa de evitar votos contrários à prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) dentro da base aliada ao governo, o PMDB poderá fechar questão para forçar os integrantes do partido no Senado a apoiarem a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que amplia até 2011 a vigência da contribuição.

O governo precisa de 49 votos para conseguir aprovar a matéria, mas admite que ainda não tem número suficiente para alcançar este objetivo.

O PMDB é considerado, pelos governistas, como peça fundamental para que a CPMF seja prorrogada. Por este motivo, o partido vem sendo pressionado a fechar questão pró-CPMF --mesmo com a postura independente de alguns integrantes do partido contrários à proposta.

O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), admitiu nesta sexta-feira que "é possível" o partido fechar questão pela prorrogação da CPMF. Ele afirmou que o fechamento de questão é uma alternativa mais viável que a retirada dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.

Simon e Jarbas já anunciaram que poderão votar contra a prorrogação da CPMF, caso o governo não acene com concessões na área tributária. Raupp, por sua vez, considera que a análise da CCJ será fundamental para que a matéria siga em frente no Senado --mas descarta repetir a expulsão dos peemedebistas.

"Retirá-los, seria sofrer duas vezes. Mas fechamento de questão, isso é possível, é regimental. Eu tenho conversado com todo mundo, talvez o erro tenha sido deles de se ausentar das discussões", afirmou.

Simon disse que Raupp, como líder da bancada, tem o direito de fechar questão sobre a PEC. Mas ressaltou que o assunto terá que ser discutido dentro do PMDB no Senado. "É um direito dele, deve propor a tese e discuti-la na bancada", afirmou.

O líder não adiantou, porém, se o PMDB vai impor punições aos parlamentares que não cumprirem a determinação partidária. Raupp avalia que, neste momento, pelo menos três dos 20 senadores peemedebistas já declararam ser contrários à matéria.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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