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PMDB poderá forçar integrantes do partido no Senado a apoiarem CPMF até 2011
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Na tentativa de evitar votos contrários à prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) dentro da base aliada ao governo, o PMDB poderá fechar questão para forçar os integrantes do partido no Senado a apoiarem a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que amplia até 2011 a vigência da contribuição.
O governo precisa de 49 votos para conseguir aprovar a matéria, mas admite que ainda não tem número suficiente para alcançar este objetivo.
O PMDB é considerado, pelos governistas, como peça fundamental para que a CPMF seja prorrogada. Por este motivo, o partido vem sendo pressionado a fechar questão pró-CPMF --mesmo com a postura independente de alguns integrantes do partido contrários à proposta.
O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), admitiu nesta sexta-feira que "é possível" o partido fechar questão pela prorrogação da CPMF. Ele afirmou que o fechamento de questão é uma alternativa mais viável que a retirada dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.
Simon e Jarbas já anunciaram que poderão votar contra a prorrogação da CPMF, caso o governo não acene com concessões na área tributária. Raupp, por sua vez, considera que a análise da CCJ será fundamental para que a matéria siga em frente no Senado --mas descarta repetir a expulsão dos peemedebistas.
"Retirá-los, seria sofrer duas vezes. Mas fechamento de questão, isso é possível, é regimental. Eu tenho conversado com todo mundo, talvez o erro tenha sido deles de se ausentar das discussões", afirmou.
Simon disse que Raupp, como líder da bancada, tem o direito de fechar questão sobre a PEC. Mas ressaltou que o assunto terá que ser discutido dentro do PMDB no Senado. "É um direito dele, deve propor a tese e discuti-la na bancada", afirmou.
O líder não adiantou, porém, se o PMDB vai impor punições aos parlamentares que não cumprirem a determinação partidária. Raupp avalia que, neste momento, pelo menos três dos 20 senadores peemedebistas já declararam ser contrários à matéria.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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