Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/10/2007 - 11h41

Viana diz que emenda da saúde será votada na próxima semana dentro do pacote CPMF

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), disse hoje acreditar na criação de um acordo entre o governo e o Congresso para a votação, na próxima semana, da emenda 29 --que destina recursos para a saúde. O impasse sobre a votação da emenda está em torno da vinculação do repasse de 10% dos recursos para a saúde à receita bruta do governo.

O governo não conseguiu fechar um acordo, nesta quinta-feira, com os deputados que integram a frente parlamentar da saúde. Os deputados insistem que o governo destine 10% de sua receita bruta para a saúde, o que resultaria no repasse anual de R$ 70 bilhões.

Os ministros Guido Mantega (Fazenda), José Gomes Temporão (Saúde) e Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) deixaram claro que não terão condições de atender o pedido.

Apesar do impasse, Viana disse que haverá flexibilização do governo para atender parte das reivindicações dos parlamentares. "O ministro da Saúde irá construir um entendimento dos valores a serem apresentados ao Congresso. Iremos discutir com as bancadas do Senado, o presidente da Câmara também vai conversar com as suas bancadas e aí se chegará a um entendimento da matéria ser aprovada."

Segundo Viana, o acordo em construção pelo governo é "satisfatório", com a possibilidade de garantir "alguns milhões de reais" para a consolidação do financiamento da saúde no Brasil.

"As obrigações dos estados e dos municípios serão muito bem definidas e a União irá dar a sua colaboração progressiva em aumento de receita para financiar necessidades das unidades federadas."

Viana disse acreditar que a emenda 29 seja aprovada, primeiro, na Câmara --mas com o texto elaborado pelo Senado. "O texto que vai prevalecer é o nosso, que prevê que não podem ser computados gastos com a saúde sem efetivamente serem para o setor. Quem descumprir, será inserido na Lei de Responsabilidade Fiscal", afirmou.

Impasse

Apesar da disposição do governo em dialogar, os deputados não estão dispostos a ceder para acelerar a votação da emenda 29 --que será utilizada pelo governo para margem de negociação durante as conversas para a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

O presidente da frente parlamentar da saúde, Darcísio Perondi (PMDB-RS), disse nesta quinta-feira que "do jeito que está, não dá para votar a regulamentação na terça-feira". Os deputados defendem o repasse de recursos para a saúde à receita bruta da União. "Isso é para que o ministro da Saúde não fique de joelhos todo ano na frente do ministro da Fazenda", disse Perondi.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
avalie fechar
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
avalie fechar
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (6950)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página