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09/11/2007 - 13h07

Líder do PMDB defende fim de verba combinada a reajuste salarial de parlamentar

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), defendeu nesta sexta-feira a extinção da verba indenizatória destinada aos parlamentares, no valor de R$ 15 mil, se garantida a elevação dos salários dos deputados e senadores. Segundo ele, a alteração seria justa porque os parlamentares têm muitas despesas nos Estados e precisam de recursos para garantir o pagamento dos gastos.

"Se o salário for incorporado com valor menor do que é gasto com a verba indenizatória, não vejo nenhum problema. Se for aumentar o salário, extingue a verba indenizatória", disse Raupp. "Os gastos no Estado são muito grandes."

Na última quarta-feira, a Mesa Diretora do Senado discutiu a possibilidade de extinção da verba indenizatória de R$ 15 mil e acabou provocando um outro debate: a alternativa sobre aumentar para R$ 24.500 os salários dos parlamentares.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) criticou a possibilidade de elevar os salários dos parlamentares, mesmo se for por um valor inferior como o discutido inicialmente. "O Senado acaba, se fizer isso. É um suicídio. [Os senadores] têm de dizer como vão usar a verba indenizatória, eu faço isso hoje", afirmou ele.

Economia

O salário dos parlamentares é de R$ 16.512,09. De acordo estudos realizados por técnicos do Senado, se a verba indenizatória for extinta, a Casa deve economizar R$ 42 milhões --mesmo que os salários sejam elevados para o teto do funcionalismo público que é de R$ 24.500.

Na prática, com o aumento salarial, cada parlamentar passaria a receber quase R$ 8.000 a mais por mês. Como o valor da verba indenizatória é de R$ 15 mil por deputado e senador, técnicos do Senado argumentam que as Casas Legislativas economizariam pouco mais de R$ 7.000 por parlamentar.

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), pretende se reunir na próxima semana o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para discutir as possibilidades debatidas entre os senadores.

Para alguns senadores, como há questionamentos sobre supostas irregularidades nos gastos da verba, o ideal seria extingui-la oficialmente --desde que assegurada a possibilidade de reajuste salarial dos deputados e senadores.

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Comentários dos leitores
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 15h13
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 15h13
Quanta regalia:
Imunidade parlamentar (nunca serão presos,por isto fazem o que querem ,eles não tem medo de nada são pessoas inatingíveis)
Seguro medico vitalício-familiar (fila de hospital é para pobre,eles são políticos com regalias de semi-deuses)
Verba indenizatória (podem gastar a vontade o dinheiro público ,então eles ficam a vontade...é uma maravilha a vida destes porcolíticos.)
Até quando vamos ficar vendo tudo isto sem reagir,somos 190 000 000 de cegos.Já passou da hora de acordarmos e mudar esta situação.
sem opinião
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Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 14h51
Marcos Ferreira (2) 02/02/2010 14h51
A verba indenizatória criada pelo Aécio Neves é sempre bom lembrar,é utilizada para regalia dos parlamentares,o nosso dinheiro sendo gasto a bel prazer dos parlamentares....
Até quando vamos ficar vendo tuda esta sacanagem acontecendo sem fazer nada para mudar,está na hora de acordar zé-povinho.
Enquanto isto tem contribuintes morrendo em filas de hospitais....
sem opinião
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Luís da Velosa (1595) 19/01/2010 10h12
Luís da Velosa (1595) 19/01/2010 10h12
Parece uma extravagância, mas é uma realidade que chega até à patuléia por conduto do próprio Senado, a casa do dito perdulário com o dinheiero público. Mas, é como ele mesmo diz. É uma fesa com a qual ele tem profundas raízes de identidade. Além do mais leva convidados que gostam de esbanjar o dinheiro do erário que parece, nos dias de hoje, de propriedade do primeiro que lhe põe a mão. Além de tudo, o senador Tuma pode estar pensando que está a queimar os seus últimos fogos de artifício. Mas, não é não. Quem detém o poder por tanto tempo - e a violência da pecúnia fácil -, como o nosso simpático e emotivo tribuno, faz esse tipo de ostentação desnecessária. Tem gente, e muita, que nessa magnífica festança somente gasta a visão, moram em casebres, sujeitos a desabamentos poe enxurradas e, muito possivelmente, nunca cruzarão os umbrais de um resort de luxo, nem como lacaios. C'est la vie. sem opinião
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