Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/11/2007 - 20h52

Governo articula adiar parecer sobre adesão da Venezuela ao Mercosul

Publicidade

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Sem a maioria dos votos na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, o governo deve defender nesta quarta-feira o adiamento da votação do parecer que propõe a adesão da Venezuela ao Mercosul. A sugestão foi apresentada hoje pelo PMDB a líderes da base aliada e deverá ser formalizada na sessão de amanhã, quando está prevista a discussão e votação do relatório.

O apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seus interlocutores ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, provocou a oposição e causou desconforto entre aliados ligados ao governo. Em busca de conter os ânimos, deputados afirmam que precisam de mais tempo para articular e garantir a aprovação do parecer.

Aliados que temem a derrota do governo afirmaram à Folha Online que o assunto poderá ser votado na próxima semana. Se o parecer for rejeitado pela CCJ, o assunto será arquivado e apenas um recurso --aprovado pelo plenário da Câmara-- poderá provocar uma nova discussão.

O parecer em discussão é do deputado Paulo Maluf (PP-SP), que recomendou a admissibilidade do ingresso da Venezuela, mas com ressalvas e críticas a Chávez. Em entrevista, Maluf insinuou que o presidente venezuelano sofreria de problemas mentais e teria de se submeter a tratamento psiquiátrico.

Se aprovado na CCJ, o parecer segue para discussão e votação no plenário da Câmara. Mas o governo só quer que o tema seja votado com a garantia de que obterá a vitória.

Apesar da polêmica, o presidente da CCJ, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), disse que está mantida a sessão desta quarta-feira pela manhã, cuja pauta principal é o parecer de Maluf. A idéia é realizar, no máximo, duas horas e meia de debates quando serão permitidos discursos de dez parlamentares --que terão 15 minutos cada um para defender suas posições.

O tema divide opiniões entre os parlamentares. Nesta terça-feira, ocorreu uma audiência pública na CCJ para debater o ingresso da Venezuela no Mercosul.

No momento em que especialistas discutiam o assunto na Câmara, o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores), no Palácio do Planalto, defendia a participação da Venezuela no bloco econômico. Segundo ele, não se deve acusar o país vizinho de não ter uma democracia.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

Comentários dos leitores
Agora, só fica faltando decretar Chávez presidente voitalício do Mercosul, (Por falar nisto, já não está ana hora de aqui no Brasil grafarmos o nome da entidade em português, Mercossul? Afinal, falamos IMF ou FMI, em português? ONU ou UN? e daí prá frente. "Nuestros hermanos" que nos respeitem, para não sermos tratados como Lula é tratado pelos três "revolucionários socialistas" sul-americanos. sem opinião
avalie fechar
porfirio sperandio (353) 08/03/2008 09h33
porfirio sperandio (353) 08/03/2008 09h33
O Modena e o Carlos Lobitsky merecem uma estrela no premio de Gramado pela articulacao e outra pelo enredo. To pra ver clareza de ideias, informacao e inteligencia nos comentarios sobre a crise da Colombia ...

O Uribe na verdade tava com medo do Reyes virar Presidente com articulacao do Sarkozi ...
Como os Bush negaram suporte (na imprensa, fala sempre bebado, quando melhora diz outra coisa) e o McCain ja' disse que vai acabar com a economia de guerra; Uribe tratou logo de seguir o conselho do Amorin: dar um abracao no Correa e no Chaves ...
Ate' lagrimas de crocodilo cairam dos seus olhos ...
E assim o Brasil vai se firmando como lider na America do Sul, com motores franceses e engenharia da casa...
14 opiniões
avalie fechar
josé reis barata barata (2402) 07/03/2008 08h19
josé reis barata barata (2402) 07/03/2008 08h19
Correção indispensável ao final da citação (Rousseau pode considerar o erro, de cópia,mais deplorável ainda):"...infelicidade de VIVER depois de ti." 26 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (180)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página