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Sem-terra invadem fazenda no interior de São Paulo
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da Agência Folha
Cerca de 200 sem-terra invadiram anteontem a fazenda Aracanguá, em Araçatuba (532 km de São Paulo). Segundo a Polícia Militar, a invasão foi pacífica.
A PM não soube informar a qual movimento os sem-terra pertencem. De acordo com o comando da PM de Araçatuba, a fazenda já foi considera apta para a reforma agrária e os manifestantes pedem agilidade da Justiça para concluir os processos de desapropriação de terras.
Até ontem, a reintegração de posse não havia sido solicitada à Justiça. A reportagem não conseguiu falar com os proprietários da área.
Em Castilho (677 km de São Paulo), integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) permanecem acampados na fazenda Pendengo desde o dia 8.
De acordo com o movimento, o objetivo da ação é pressionar o poder judiciário a assinar a imissão de posse.
Ainda segundo o MST, a fazenda foi declarada improdutiva em 2001 e há dois anos o Incra pagou pela desapropriação.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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