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Aliados comemoram entrada de Lula na negociação da CPMF
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de partir para o corpo-a-corpo com os senadores na tentativa de assegurar a aprovação da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) foi comemorada pelos aliados. Os responsáveis pelas articulações políticas no Senado negaram que a iniciativa de Lula seja um desprestígio ao trabalho deles.
"Para aprovar a CPMF, todos precisamos entrar em campo", afirmou o ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), depois da cerimônia de posse em que assumiu oficialmente o novo cargo, no Palácio do Planalto. "Não há desprestígio algum. Somos prepostos do presidente da República. Há uma parceria", disse o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Jucá disse que a participação direta do presidente nas negociações contribuirá para tentar convencer os indecisos e até alguns resistentes à prorrogação da contribuição até 2011. "Estamos em um processo de convencimento. O presidente Lula precisa estar próximo ao Congresso", afirmou ele.
O líder do PMDB, Valdir Raupp (RO), disse que "dificilmente" algum senador "resiste ao apelo" do presidente da República. "Estava na hora de o presidente entrar em campo, sentar e conversar com um senador e até tomar um café", afirmou ele. "Acho que dificilmente um senador que está contra resiste a um apelo do presidente."
Depois de decidir que conversará com os senadores, Lula anunciou que fará o corpo-a-corpo durante a reunião do conselho político realizada nesta segunda-feira. A Folha Online apurou que o principal foco de queixas de que falta de atenção por parte do governo vem do PMDB.
O presidente pediu ainda que Múcio cuide do PTB. Na semana passada, o partido --ao qual Múcio é filiado-- anunciou que deixaria o bloco governista e sinalizou que os seis senadores poderão ser liberados para votar como quiserem em relação à CPMF. Lula quer ter certeza de que os petebistas votaram fechados com o governo.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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