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PMDB quer candidatura de "consenso" para evitar disputa pela presidência do Senado
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), garantiu hoje que o partido vai firmar um consenso até terça-feira para indicar um único candidato à presidência do Senado. Do contrário, o líder disse que vai realizar uma escolha dentro da bancada para evitar disputas públicas pelo cargo deixado por Renan Calheiros (PMDB-AL) --com direito a votação em cédulas.
"A minha expectativa é que possamos, dentro dos quatro candidatos, escolher um nome. Sem consenso, vai para o voto. Se tiver mais de um candidato, vou preparar a cédula de votação", afirmou.
Raupp disse que vem mantendo conversas com líderes da oposição em busca de apoio para a candidatura do partido. O senador teme que DEM e PSDB --se ficarem insatisfeitos com o nome apresentado pelo partido à presidência da Casa-- possam lançar candidato próprio para o cargo. "O bom para o Senado neste momento é uma candidatura de consenso", afirmou.
Pela tradição do Senado, o partido com a maior bancada indica um nome para presidir a instituição. Como o PMDB reúne 20 parlamentares --a maior bancada de senadores--, não abre mão de permanecer com o comando da Casa Legislativa.
Os senadores Garibaldi Alves (PMDB-RN), Neuto de Conto (PMDB-SC), Valter Pereira (PMDB-MS) e Leomar Quintanilha (PMDB-TO) lançaram hoje as candidaturas à presidência do Senado. Até terça-feira, o partido vai buscar um acordo para indicar somente um parlamentar ao comando da Casa Legislativa.
A Folha Online apurou que, durante a reunião da bancada do PMDB, o nome de Quintanilha foi recebido com surpresa pelos parlamentares. O parlamentar chegou a afirmar que só lançaria seu nome na disputa se tivesse o apoio da maioria da bancada.
Quintanilha teria sido pressionado por caciques do PMDB --contrários à candidatura de Garibaldi-- para reunir votos em seu favor. Presidente do Conselho de Ética do Senado, Quintanilha teria o apoio de Renan e do senador José Sarney (AP) --fiéis aliados do Palácio do Planalto.
Sarney nega que vá disputar a presidência da Casa, mas nos bastidores não descarta lançar o nome na disputa nos próximos dias se perceber que os outros candidatos não conseguirão unificar a bancada.
Campanha
Em meio ao impasse, os quatro peemedebistas deflagraram a campanha eleitoral no Senado. Otimista com a vitória, Garibaldi disse que vai intensificar o corpo-a-corpo com a bancada em busca do apoio da maioria dos 20 peemedebistas. "Eu estou confiante na vitória, acho que serei o escolhido para começar minha campanha antes. Já pude conversar mais de uma vez com os senadores, o que talvez os outros não tenham feito", afirmou.
Garibaldi encomendou ternos e gravatas novas para melhorar a aparência na corrida por votos. Questionado se a sua postura cordial reúne votos em seu favor, reagiu com bom humor. "Já é uma coisa ser gente boa, falar bem. O que vocês querem mais?"
Assim como Garibaldi, Pereira disse também estar disposto a fazer campanha em busca de apoio. Mas afirmou que vai abrir mão da candidatura se não conseguir reunir a maioria da bancada em torno do seu nome.
"Eu vou fazer campanha até terça-feira. O que eu reunir de apoio será contabilizado. Se não for majoritário, vou apoiar o candidato que vier da maioria."
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1) O Coveiro do Cemitério Araça (adora enterrar o povão na lama)
2) O mendigo que mora debaixo da ponte (tá cheio de atanto "papelão")
3) Meu cachorro Rex (Late mas não morde)
4) Minha sogra (vai com Deus...não aceito devoluções)
5) O Papagaio Louro de meu vizinho (fala...fala mas nem sabe o que tá falando)
Mas se faltar mais um suplente...Nós aqui temos a solução.
Vamos contratar todosos nossos parentes para "nos dar uma forcinha"...De quebra cadaum devolverá 30% de seus vencimentos brutos em espécia....
Isso sim que é política...
M-A-R-A-V-I-L-H-A
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Perder tempo com estes canalhas????
Nunca mais!
Prefiro uma revolução ARMADA!
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