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13/12/2007 - 20h10

Temporão diz que saúde está de "luto" e que fim da CPMF compromete programas

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da Folha Online

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou hoje que a saúde no Brasil "está de luto" com a derrotada da proposta de prorrogação da cobrança da CPMF, nesta madrugada, no plenário do Senado. Para passar, a proposta precisava de 49 votos favoráveis. Só 45 senadores votaram a favor.

O governo tentou até o último minuto convencer os senadores a votarem a favor da CPMF. Chegou a propor, inclusive, o repasse de 100% dos recursos arrecadados com a CPMF para a saúde. Os repasses seriam elevados, gradualmente, nos próximos quatro anos.

"Perdeu a população brasileira. Perdeu o homem comum que usa o sistema público de saúde", disse Temporão.

Segundo ele, a saúde perderá com a derrota da proposta de prorrogação da CPMF. "Houve perda nos recursos adicionais que viriam com a regulamentação da emenda 29. Recursos da ordem de R$ 24 bilhões em quatro anos. Estes estão comprometidos", disse.

Temporão afirmou que "houve comprometimento de todo o conjunto de novos serviços previstos no PAC da Saúde: como a qualificação do atendimento de urgência e emergência, universalização de várias políticas como Samu, Saúde da Família, Brasil Sorridente, expansão da Farmácia Popular."

O ministro disse que a proposta do governo poderia ter resultado num acordo histórico entre governo e oposição.

Apesar das críticas, o ministro afirmou que os recursos regulares do orçamento do Ministério da Saúde estão garantidos constitucionalmente e que não há risco de colapso ou de interrupção de atividades.

Temporão disse que o governo está avaliando o impacto da decisão para encontrar saídas para cobrir a perda de arrecadação com a CPMF. "Estamos avaliando a situação, e mapeando as medidas porque este governo tem compromisso com saúde pública e com as políticas sociais, além do crescimento econômico e não vai abrir mão desse compromisso."

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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