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Bernardo ironiza oposição e diz que não dá para governar país da praia
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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) reagiu com ironia às críticas da oposição em relação às medidas anunciadas ontem pelo governo para compensar o fim da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Para ele, os parlamentares oposicionistas não devem querer governar o país "lá da praia".
"Não pode ocorrer uma inversão de papéis. A oposição querer governar o país. Principalmente lá da praia", afirmou nesta quinta-feira.
Ontem, a oposição reagiu com críticas às medidas anunciadas pelo governo. Líderes do DEM e PSDB afirmaram que poderiam inclusive dificultar a aprovação do Orçamento da União para 2008.
Na avaliação do ministro, é natural que a oposição queira criar alguma dificuldade, mas o papel do governo é manter o diálogo e que acredita que, mesmo com atraso, o Orçamento será aprovado.
"Isso faz parte. Eles fazem essa parte e nós temos que fazer a outra, que é manter o equilíbrio fiscal."
O governo anunciou ontem corte de R$ 20 bilhões nas despesas desse ano e o aumento de dois tributos --IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)-- para compensar a perda de arrecadação com o fim do "imposto do cheque".
Segundo Bernardo, o anúncio foi feito logo no início do ano para não aumentar as incertezas dos agentes financeiros e eles alterassem as projeções dos indicadores econômicos.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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