Publicidade
Publicidade
Mantega descarta redução de cortes no Orçamento, diz Garibaldi
Publicidade
RENATA GIRALDI
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse nesta terça-feira que o ministro Guido Mantega (Fazenda) descartou a hipótese de redução do corte orçamentário. Garibaldi e Mantega se reuniram hoje no Senado.
No encontro, de quase duas horas, os dois conversaram sobre a proposta de integrantes da Comissão Mista de Orçamento de reduzir de R$ 20 bilhões para até R$ 17 bilhões os cortes de gastos. De acordo com a comissão, a previsão de arrecadação para 2008 será maior que o previsto inicialmente e isso permitirá um corte orçamentário menor.
"Ele [Mantega] apenas não deu uma notícia muito boa sobre a reestimativa da receita. Ele [Mantega] disse que os cortes não podem ser menores porque as receitas se constituem de uma previsão", afirmou Garibaldi, logo depois de se despedir de Mantega.
Com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), o governo estabeleceu que para tentar compensar parte da perda da arrecadação seria necessário cortar R$ 20 bilhões do Orçamento, além de aumentar as alíquotas da CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido) e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Mas ao longo desta terça-feira, o relator do comitê que trata de reestimativa, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), teria indicado que há possibilidades de reduzir o corte de R$ 20 bilhões para algo em torno de R$ 17 bilhões ou R$ 16 bilhões. Dornelles conversou hoje com o presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador José Maranhão (PMDB-PB), e o relator da proposta orçamentária, deputado José Pimentel (PT-CE).
Segundo parlamentares, uma das justificativas observadas por Dornelles para reduzir o corte é que os cálculos mostraram que o estudo sobre a receita --realizado em agosto do ano passado-- estava subestimado.
De acordo com as análises, cerca de R$ 3,5 bilhões deixaram de ser contados nas versões anteriores da proposta de reestimativa.
Mantega comentou apenas que a crise nos EUA não deve afetar as contas e a economia brasileiras. Segundo o ministro, a turbulência norte-americana não afeta seu sono. "A turbulência não tira o meu sono. Durmo com um olho aberto e outro fechado. O Brasil não tem sofrido conseqüências dessa turbulência", afirmou ele, bem-humorado.
Prioridades
No encontro, Mantega disse ter se colocado à disposição para vir ao Congresso, quando for necessário, para prestar esclarecimentos. Também defendeu que a proposta de reforma tributária seja discutida e votada no primeiro semestre do ano --uma vez que os trabalhos legislativos deverão sofrer alterações em decorrência das eleições municipais.
"O ministro acha que há condições de se ter uma reforma tributária tramitando ainda no primeiro semestre. É realista sob o ponto de vista dele, o de ministro", disse Garibaldi.
O senador fez uma ressalva. "Essa história de reforma tributária é aquela coisa: chega com uma cara e sai com outra. Ele está dizendo que o governo está pronto e tem um projeto".
Desde julho de 2007, o governo promete enviar a proposta de reforma tributária, mas até o momento não houve sequer consenso entre os técnicos e secretários estaduais da Fazenda. Antes do envio do texto, é necessário buscar um acordo entre as partes envolvidas na discussão.
Leia mais
- Blog do Josias: Congresso reduz estimativa de corte para R$ 17 bi
- Pimentel descarta revisar Orçamento para adequar contas à crise dos EUA
- Governo vai esperar reestimativa de receita do Congresso para definir cortes
- Previsão de arrecadação maior diminui em R$ 3 bi corte no Orçamento de 2008
- Ministros discutirão novo tributo em reunião com Lula
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
avalie fechar
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
avalie fechar
avalie fechar