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22/01/2008 - 18h49

Mantega descarta redução de cortes no Orçamento, diz Garibaldi

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RENATA GIRALDI
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse nesta terça-feira que o ministro Guido Mantega (Fazenda) descartou a hipótese de redução do corte orçamentário. Garibaldi e Mantega se reuniram hoje no Senado.

No encontro, de quase duas horas, os dois conversaram sobre a proposta de integrantes da Comissão Mista de Orçamento de reduzir de R$ 20 bilhões para até R$ 17 bilhões os cortes de gastos. De acordo com a comissão, a previsão de arrecadação para 2008 será maior que o previsto inicialmente e isso permitirá um corte orçamentário menor.

"Ele [Mantega] apenas não deu uma notícia muito boa sobre a reestimativa da receita. Ele [Mantega] disse que os cortes não podem ser menores porque as receitas se constituem de uma previsão", afirmou Garibaldi, logo depois de se despedir de Mantega.

Com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), o governo estabeleceu que para tentar compensar parte da perda da arrecadação seria necessário cortar R$ 20 bilhões do Orçamento, além de aumentar as alíquotas da CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido) e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Mas ao longo desta terça-feira, o relator do comitê que trata de reestimativa, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), teria indicado que há possibilidades de reduzir o corte de R$ 20 bilhões para algo em torno de R$ 17 bilhões ou R$ 16 bilhões. Dornelles conversou hoje com o presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador José Maranhão (PMDB-PB), e o relator da proposta orçamentária, deputado José Pimentel (PT-CE).

Segundo parlamentares, uma das justificativas observadas por Dornelles para reduzir o corte é que os cálculos mostraram que o estudo sobre a receita --realizado em agosto do ano passado-- estava subestimado.

De acordo com as análises, cerca de R$ 3,5 bilhões deixaram de ser contados nas versões anteriores da proposta de reestimativa.

Mantega comentou apenas que a crise nos EUA não deve afetar as contas e a economia brasileiras. Segundo o ministro, a turbulência norte-americana não afeta seu sono. "A turbulência não tira o meu sono. Durmo com um olho aberto e outro fechado. O Brasil não tem sofrido conseqüências dessa turbulência", afirmou ele, bem-humorado.

Prioridades

No encontro, Mantega disse ter se colocado à disposição para vir ao Congresso, quando for necessário, para prestar esclarecimentos. Também defendeu que a proposta de reforma tributária seja discutida e votada no primeiro semestre do ano --uma vez que os trabalhos legislativos deverão sofrer alterações em decorrência das eleições municipais.

"O ministro acha que há condições de se ter uma reforma tributária tramitando ainda no primeiro semestre. É realista sob o ponto de vista dele, o de ministro", disse Garibaldi.

O senador fez uma ressalva. "Essa história de reforma tributária é aquela coisa: chega com uma cara e sai com outra. Ele está dizendo que o governo está pronto e tem um projeto".

Desde julho de 2007, o governo promete enviar a proposta de reforma tributária, mas até o momento não houve sequer consenso entre os técnicos e secretários estaduais da Fazenda. Antes do envio do texto, é necessário buscar um acordo entre as partes envolvidas na discussão.

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
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Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
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alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
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