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28/01/2008 - 20h21

Comissão de Ética adia discussão sobre a permanência de Lupi no governo

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Um mês depois de recomendar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que exigisse do ministro Carlos Lupi (Trabalho) que abrisse mão da função pública ou do comando do PDT, a Comissão de Ética aguarda uma posição do governo para se manifestar. Evitando polêmias, o presidente da comissão, Marcílio Marques Moreira, disse que Lula está dentro do prazo para tomar sua decisão.

"Estamos esperando uma decisão que se inspire na ética da administração pública", disse Moreira, depois de cerca de seis horas de reunião da comissão, realizada hoje. Segundo ele, o tema não foi debatido no encontro.

No dia 26 de dezembro de 2007, a comissão recomendou ao presidente cobrasse de Lupi uma definição. Segundo os integrantes do órgão, seria incompatível que o ministro acumule a função no governo e também a presidência nacional do PDT.

Após receber o conselho, Lula pediu uma análise da AGU (Advocacia Geral da União) sobre o assunto. Em parecer preliminar, a AGU informou que não havia ilegalidade alguma no acúmulo de funções por parte de Lupi.

Agora assessores de Lula afirmam que ele espera o parecer final da AGU para definir o futuro de Lupi. Porém, interlocutores do presidente indicam que ele vai evitar ao máximo opinar sobre o assunto, enquanto Lupi disse que não pretende abrir mão de nenhuma função.

Moreira também negou que a demora de Lula para definir o futuro de Lupi tenha gerado mal-estar entre os integrantes da comissão. Também disse que não houve manifestações de que iria ocorrer uma renúncia coletiva.

Segundo o presidente da comissão, a recomendação relativa a Lula ocorreu em um período "ingrato" --numa referência aos feriados de Natal, Ano Novo e Carnaval. "Realmente, o momento em que pedimos, foi uma época um pouco ingrata", disse ele.

Comentários dos leitores
Antonio Fouto Dias (2079) 08/03/2008 19h23
Antonio Fouto Dias (2079) 08/03/2008 19h23
O PDT é o legítimo sucessor do PTB de Leonel Brisola e Getúlio Vargas, deveria ser um partido independente e buscando a re-conquista do espaço perdido, entretanto, fica integrado à base aliada do governo, buscando algumas garantias que poderão muito bem não existir e com isso se manterá entre os partidos intermediários. Essa questão do ministro Lupi, não dá para entender outra coisa, que não seja a conquista de publicidade ou para que seu nome se coloque em evidência, pois é mais que sabido de que não se deve acumular dois cargos executivos, não precisava tanto tempo para se chegar a essa conclusão e que, no meu entendimento, só foi negativo para o partido. 1 opinião
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Antonio Fouto Dias (2079) 04/03/2008 07h03
Antonio Fouto Dias (2079) 04/03/2008 07h03
Como esse governo gosta de criar trempestade em copo d'água. Então vejamos, o cargo de ministro é um cargo executivo. O cargo de presidente de partido, também é considerado cargo executivo. Se há dispositivos legais de que não pode haver acúmulo de cargos ou funções executivas, é só determinar a opção. Ou permanece no ministério ou na presidência do partido; numa eventual insistência, cabe ao Presidente Lula uma desisão de que se não optar, não permanece no ministério e pronto. 1 opinião
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Rui Ruz Caputi Caputi (1130) 29/02/2008 12h07
Rui Ruz Caputi Caputi (1130) 29/02/2008 12h07
Os saqueadores que pilham o dinheiro público, devem ser compreensivos com a cobrança e pressão do povo. Afinal somosd quase 190 milhões de investidores compulsórios. É muita gente para que se esqueça tão facilmente de pessoas que enfiam a mão em nossos bolsos.
Quem não quer ser cobrado, que não se aventure a ingressar ou excursionar pela coisa pública.
Minha gente, meu povo! Temos que ir nos revezando com a fiscalização do uso de nosso dinheiro nas mãos de nossos gestores públicos.
4 opiniões
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