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SP omite ramo de lojas onde cartões foram usados
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CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
Um problema --descrito pela Secretaria da Fazenda como de "integração de sistemas"-- produziu uma omissão de R$ 35.085.047,85 na prestação de contas dos gastos do Estado de São Paulo. Em 58,36% das compras feitas via cartão de débito, o ramo de atividade da loja foi registrado como "a definir" no Sigeo (Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária).
Assim, em mais da metade das compras é possível identificar o nome da loja onde a operação foi realizada. Mas não o ramo. Num total de R$ 19,6 milhões em compras, não só o ramo de atividade é classificado como "a definir" como item da operação é lançado como "despesas miúdas e de pronto pagamento".
No Sigeo --e desde terça-feira na página da Secretaria da Fazenda-- é possível constatar que a Secretaria da Educação gastou, por exemplo, R$ 80,3 mil na Casa dos Presentes, R$ 310,7 mil com Gilberto Meline ME ou pouco mais de R$ 70 mil com Brono A S Garcia ME. Mas a natureza da despesa não fica expressa no sistema.
Em nota enviada à Folha, a Secretaria da Fazenda informa que "essa classificação foi causada por problemas de integração nos sistemas envolvidos na demonstração dos estabelecimentos onde as compras foram realizadas. Novo arquivo foi gerado para atualização dos dados no Sigeo. O que deve ocorrer até amanhã [hoje]".
Segundo a assessoria da Secretaria da Educação, os pagamentos realizados a Gilberto Menile ME e a Casa dos Presentes são referentes a compras de materiais escolares para as escolas da Diretoria de Ensino de Mauá.
Especializada em organização de festas, a Brono SA foi contratada, segundo a secretaria, para fornecimento de alimentação para reuniões destinadas à capacitação de 5.000 professores da Diretoria de Ensino Itaquaquecetuba.
Segundo levantamento feito pelo PT, o Estado de São Paulo gastou R$ 108.433.793,84 via cartão de pagamento de despesa em 2007. Desses, 44,56% das operações --total de 48.320.507,51-- foram identificados como saques. Dos R$ 60.113.286,33 restantes, R$ 35,1 milhões feitos em compras tiveram o estabelecimento classificado como "a definir". Além dessa categoria, existe classificação por loja de material de construção (R$ 6.745.011,78) e combustível (R$ 5.980.264,24).
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Pela lógica, as fichas para corrupção do PT vem da éra FHC ou Serra?
Uma equação um tanto estranha para justificar as falcatruas do PT.
A culpa é de Serra entao?
[]s
Eduardo.
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Ainda veremos muito tucano e demos pfl na cadeia e o povo paulista, mineiro, gaúcho pedindo desculpas por tamanha ignorância...!!!
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