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19/02/2008 - 19h37

Relator garante dinheiro para a realização de concursos públicos em 2008

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Os recursos para a realização de concursos públicos em 2008 e o cumprimento de acordos sobre a reestruturação de cargos e funções de servidores --já negociados anteriormente-- estão mantidos na proposta final do Orçamento Geral da União. O relator-geral da proposta, deputado José Pimentel (PT-CE), afirmou nesta terça-feira que para assegurar essas medidas serão reservados R$ 3.461.367.490.

No entanto, Pimentel destacou que a posse dos aprovados em concursos públicos deverá ser feita de forma escalonada, em mais de uma etapa, para que a União economize no pagamento de benefícios. Segundo ele, caberá a cada órgão definir o momento de realizar concursos e também como será dada a posse para os aprovados nas seleções.

No total, de acordo com Pimentel, foram cortados R$ 3,5 bilhões que seriam destinados para a realização de concursos e o cumprimento de acordos sobre cargos e funções. "A intenção inicial era cortar R$ 5 bilhões, mas se isso ocorresse, não se cumpririam os acordos com as centrais sindicais", disse o relator, ao apresentar a última versão de seu parecer.

Em busca de recursos para garantir a realização de concursos e o atendimento às negociações, Pimentel disse que a opção foi aumentar o corte de 50% para 57% das emendas coletivas --aquelas apresentadas pelos deputados e senadores de cada Estado. "O Congresso está criando as condições orçamentárias para garantir os reajustes e concursos para o funcionalismo em 2008", disse o petista.

Suspensão

Segundo o relator, foram suspensas as concessões de reajustes que estão em fase de negociação. Pimentel explicou que serão cumpridos os acordos aprovados nas formas de projetos de lei e em negociações já finalizadas.

Pimentel afirmou também que as propostas já acordadas anteriormente, como os reajustes para servidores do TCU (Tribunal de Contas da União), categorias do Legislativos e Polícia Federal serão cumpridas.

Para alcançar o corte total de R$ 12,40 bilhões proposto no texto do Orçamento de 2008, Pimentel disse ter feito uma revisão de despesas em pessoal, custeio e investimentos nos três Poderes --Executivo, Legislativo e Judiciário. Segundo ele, os cortes foram feitos de tal forma que a máquina administrativa não venha a ser prejudicada.

O petista afirmou que seus cálculos foram realizados obedecendo um corte linear --no setor de custeio-- de 20% nos Três Poderes, exceto nas Forças Armadas. Na área militar, o corte linear foi menor, de 10%. "Trabalhei para deixar a máquina minimamente funcionando", disse o relator.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (345) 12/10/2009 11h02
Eduardo Giorgini (345) 12/10/2009 11h02
"Oposição critica sigilo em gastos do governo após análise das informações no TCU"
Pela lógica, as fichas para corrupção do PT vem da éra FHC ou Serra?
Uma equação um tanto estranha para justificar as falcatruas do PT.
A culpa é de Serra entao?
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Luís da Velosa (1172) 18/08/2009 07h48
Luís da Velosa (1172) 18/08/2009 07h48
Cartão Corporativo... mais atos secretos. Cadê a transparência?! Meu Deus, que horror! Quanto cinismo! Quanta corrupção! sem opinião
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Monica Rego (311) 17/08/2009 15h49
Monica Rego (311) 17/08/2009 15h49
La vem a mídia conservadora e os demos tucanos, com memória curta já devem ter se esquecido do serra-card ou alguma coisa mudou?!
Ainda veremos muito tucano e demos pfl na cadeia e o povo paulista, mineiro, gaúcho pedindo desculpas por tamanha ignorância...!!!
33 opiniões
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