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21/02/2008 - 12h43

Governistas admitem que poderá haver resistências da oposição à reforma tributária

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ANA PAULA RIBEIRO
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Líderes da base aliada do governo acreditam na aprovação da reforma tributária este ano, mas não descartam "fatiar" a votação dos projetos caso encontrem resistências da oposição para alguns pontos da matéria. Os governistas, no entanto, admitem que poderá haver resistências da oposição à reforma, embora o texto tenha o apoio de Estados administrados por integrantes do DEM e PSDB.

O líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE), disse esperar que a reforma seja aprovada em bloco pelo Congresso. Mas afirmou que a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) com os principais pontos da reforma poderá ser complementada por leis ordinárias e complementares --o que configura o "fatiamento" da matéria.

"Se enfrentarmos no Congresso Nacional um tema dessa relevância fazendo disputas políticas, perderemos a oportunidade de racionalizar o sistema brasileiro. Esperamos que a oposição não faça disso disputa política. Algumas das propostas que foram rejeitadas no passado podem ser aprovadas neste momento", avaliou Rands.

A proposta de reforma tributária foi apresentada hoje aos líderes da base aliada pelo ministro Guido Mantega (Fazenda). No encontro, que teve a rápida participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve um apelo para que os governistas se empenhem na aprovação da reforma.

Na próxima quinta-feira (28), o governo vai encaminhar o texto da reforma ao Congresso.

Otimismo

O otimismo dos governistas para a aprovação da reforma cresceu depois que o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) reduziu as resistências em relação à proposta. O conselho reúne os secretários de fazenda estaduais, que representam Estados governados por partidos aliados e da oposição.

Desde julho de 2007, o governo tenta enviar sem sucesso a proposta ao Congresso Nacional em busca de consenso sobre o tema. Desta vez, os governistas apostam que as resistências estaduais foram superadas, o que poderá agilizar a tramitação da reforma no Legislativo.

 

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