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06/03/2008 - 13h05

Integrantes da oposição e do governo trocam farpas sobre adiamento do Orçamento

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Líderes do governo e da oposição trocaram acusações, nesta quinta-feira, sobre o adiamento da votação do Orçamento Geral da União de 2008. Enquanto os governistas acusam DEM e PSDB de apresentarem novas "demandas" para a votação da peça orçamentária, os oposicionistas negam que tenham apresentado novas reivindicações a serem contempladas no texto do Orçamento.

A líder do governo no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA), disse que a oposição reivindica a ampliação dos recursos da lei Kandir no texto. "Vamos aguardar que a oposição venha com as suas reivindicações. Cada dia existe um pleito", criticou a senadora.

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), negou qualquer novo pedido para atrasar a votação do Orçamento. "Não é verdade, apenas pedimos que o setor agrícola não seja prejudicado e que os Estados que são ressarcidos não sejam prejudicados pela lei Kandir. Temos um pleito só que é se fazer um orçamento decente", afirmou.

O senador José Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado, também disse que não há nenhuma proposta que impeça a votação do Orçamento na semana que vem. "Da nossa parte, não há impasse. Aceitamos a proposta apresentada pelo líder do PT na Câmara sobre o anexo de metas do Orçamento. Eles têm o apoio da oposição por inteiro para essa proposta", afirmou.

Anexo

Apesar da discussão sobre a lei Kandir, o anexo de "metas e prioridades" do Orçamento se tornou o principal impasse para a votação da matéria no plenário do Congresso. A oposição se mostrou favorável à proposta do deputado Maurício Rands (PT-PE), que divide os R$ 534 milhões do anexo na pela orçamentária.

Rands sugeriu que 50% dos recursos do anexo sejam distribuídos por meio do FPE (Fundo de Participação dos Estados). Outros 40% dos R$ 534 milhões seriam repassados com base na média dos últimos três anos dos valores aprovado em emendas de bancadas parlamentares.

Os últimos 10%, Rands sugere que sejam divididos pelas bancadas de acordo com o tamanho da população de cada Estado, com base em critérios definidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O anexo, chamado pela oposição de "contrabando" ao Orçamento, é formado por emendas parlamentares, que têm como "pais" 96 deputados e senadores das bancadas partidárias de 16 Estados. O deputado João Leão (PP-BA) confirmou que a maioria das emendas do anexo veio de membros da comissão.

Os gastos do anexo não se confundem com as emendas parlamentares propriamente ditas, que neste ano já vão abocanhar R$ 15,2 bilhões, de um total de R$ 99 bilhões previstos em investimentos.

Os demais parlamentares, não contemplados pelo anexo, deram início a um levante para retirá-lo do texto final do Orçamento.

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
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Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
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alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
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