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Movimentos sociais protestam por energia mais barata
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SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de Pernambuco invadiu nesta sexta-feira, pela segunda vez nesta semana, a fazenda Serraria, em Caruaru (132 km de Recife), área reivindicada pelo movimento há mais de dez anos.
Segundo a Polícia Militar, cerca de cem agricultores ligados ao movimento participaram da ação. Na quarta-feira, a PM disse ter cumprido uma reintegração de posse determinada pela Justiça e retirado as famílias pacificamente da área.
O MST disse que hoje pela manhã as famílias foram cercadas pela PM na fazenda. O subcomandante da PM na região, João Emanuel Leite, disse que policiais estiveram no local apenas para confirmar a ação e negou que tenha havido uma tentativa de intimidação contra os sem-terra.
O MST divulgou também que cem famílias invadiram a fazenda Carnaúba, em Ibimirim (350 km de Recife), mas a Polícia Militar não confirmou a ação. A Superintendência do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) não havia sido informada oficialmente das ações até a tarde de hoje.
MAB
O MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) deu seqüência hoje, com menos intensidade, à série de manifestações para marcar o dia internacional de luta contra as barragens.
Em Estreito (763 km de São Luís), manifestantes do MAB e da Via Campesina continuavam acampados em frente ao canteiro de obras da usina hidrelétrica. Segundo Cirineu Rocha, um dos coordenadores do movimento, a mobilização deve seguir pelo menos até a próxima terça-feira, quando está marcada uma reunião intermediada pelos ministérios públicos Federal e Estadual do Maranhão.
De acordo com o Ministério Público do Estado, será criado um fórum permanente de discussão dos impactos do empreendimento.
A coordenação do MAB disse que ocorreram protestos hoje em Uruaçu (273 km de Goiânia) e em Porto Alegre e Erechim (391 km de Porto Alegre), para pressionar as distribuidoras de energia a concederem descontos na conta de energia elétrica dos consumidores de baixa renda.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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