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11/04/2008 - 12h00

Lula reconhece que número de medidas provisórias precisa ser reduzido

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da Agência Brasil, em Haia (Holanda)

O Palácio do Planalto está disposto a fazer acordos com deputados e senadores para diminuir o número de medidas provisórias enviadas ao Congresso Nacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que será necessário fazer um esforço conjunto nesse sentido.

"Estou disposto a fazer os acordos que forem necessários para manter o bom funcionamento da Câmara e do Senado. Obviamente que as pessoas sabem das necessidades e que nós precisamos fazer um jogo combinado daquilo que é bom para a Câmara e o que é bom para a governabilidade", afirmou o presidente.

Lula disse ainda que não vê maiores problemas em fazer acordos com os parlamentares. "Estou convencido de que a Câmara e o Senado querem o bem do país e, portanto, querem que o governo continue governando. E acreditamos que o Congresso Nacional esteja fazendo aquilo que seja melhor para eles neste momento."

Sobre a proposta da comissão especial sobre a tramitação de MPs no Congresso, de que as medidas provisórias parem de trancar a pauta, Lula afirmou que é importante encontrar uma saída.

"A medida provisória foi colocada na Constituição de 1988 e foi exatamente em 2001, já no final do governo Fernando Henrique Cardoso, que foi feita a mudança para que a medida provisória começasse a trancar a pauta. Eles colocaram uma tranca, mas agora entendem que a tranca não serve. Não há ninguém melhor que o Congresso Nacional para dizer como é que eles acham que devam acontecer os projetos de lei do governo mandados ao Congresso", disse.

Lula lembrou que o acúmulo de medidas provisórias começou no ano passado, com a votação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Na ocasião, a MP demorou a ser votada.

O presidente disse ainda que há algumas propostas do governo que precisam passar por votação no Congresso, como o aumento do funcionalismo público e a contratação de professores, e que, para isso, é necessário avaliar se elas serão encaminhadas como MPs ou como projetos de lei.

Comentários dos leitores
Alcides Emanuelli (1365) 09/07/2009 20h00
Alcides Emanuelli (1365) 09/07/2009 20h00
O faz nosso Parlamento, e nosso executivo!
Eles fazem leis que serão aprovadas e colocadas em execução, o outro é o executor dessas leis e tambem tem o poder de legislar.
E começa a grande fanfarra das leis:
De incentivo ao esporte amador, de incentivo as ONGs, de incentivo a cultura, de incentivo a muita coisa que pode levar o dinheiro do povo brasileiro.
Nesse ponto entram as Estatais que estão sempre financiando uns e outros desses incentivos e desses esportes tidos como amadores com salarios mensais maiores muito maiores que o salario minimo.
O que nossos politicos fazem, são projetos para beneficiar todo um sistema corporativista que interage entre si.
E a Nação o povo coitado, fica na berlinda, fica de lado e exposto a todo o tipo de sorte que possa conseguir para sobreviver nessa onde de violência.
E o dinheiro vai saindo fazendo um mensalão aqui, outro mensalão ali, e muitos mensalões vão sendo construidos se transformando na maior industria do mundo com o produto sendo a corrupção.
Realmente tudo isso é vergonhoso e o pior é que ninguem faz nada para evitar tanta violencia contra a Nação brasileira.
E vem eleições, sai as eleições e o povo burro, comprado, manipulado, massa de manobra, vota sempre sa mesma cambada de safados, e eternamente essa vergonha toda se institucionaliza nos fazendo de refens dessa covarde atitude de um poder politico.
sem opinião
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Sudeste/ sudestino (112) 21/06/2009 10h12
Sudeste/ sudestino (112) 21/06/2009 10h12
Deu no "Financial Time" que os EUA incorporaram NOVAS TERRAS para produção agrícola e terão um lucro líquido de U$92,3 bilhões de dólares na atual safra. Os EUA podem incorporar novas terras e nós não? SERÁ QUE SOMOS MAIS RICOS QUE OS EUA?
Ou essa política radical ambientalista é para evitar a concorrência internacional no agronegócio? Enquanto eles aumentam suas áreas, mandam ONGs para doutrinar os brasileiros a não produzirem e eles permanecerem hegemônicos e mais ricos.
sem opinião
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marcelo coelho (2) 21/06/2009 05h32
marcelo coelho (2) 21/06/2009 05h32
Espero acessar conteúdos formadores de opinião além de estar bem informado sobre as atualidades. sem opinião
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