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MST realiza ações em 15 Estados e no DF para lembrar 12 anos do massacre de Carajás
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da Folha Online, no Rio e em SP
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) promoveu nesta quinta-feira uma série de protestos e ocupações para lembrar os 12 anos do massacre de Eldorado dos Carajás (PA), que resultou na morte de 19 sem-terra. As ações incluíram invasão de propriedades da Vale, prédios do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), agências do Banco do Brasil, uma hidrelétrica em Sergipe, além de bloqueio de rodovias e praças de pedágio.
Hoje, integrantes do MST realizaram ações no Distrito Federal e em mais 15 Estados: Santa Catarina, São Paulo, Roraima, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Sul, Ceará, Sergipe, Paraná, Paraíba, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. As ações fazem parte do chamado "abril vermelho".
A Vale informou que integrantes do MST invadiram hoje a sede administrativa da mineradora, em Belém (PA) e a EFC (Estrada de Ferro dos Carajás), em Parauapebas. O MST, porém, nega a ocupação da estrada de ferro.
Em nota, o movimento explica que a obstrução dos trilhos da EFC foi realizada pelo MTM (Movimento dos Trabalhadores na Mineração) "que faz uma série de protestos para denunciar a exploração da Vale e exigir a retomada de parte da área". No entanto, o movimento admitiu ter invadido a sede da mineradora durante 15 minutos.
A ocupação do prédio da Vale durou 15 minutos e já foi encerrada. A ocupação da EFC também já acabou.
Além da ação na Vale, o MST invadiu invadiu as sedes do Incra em Imperatriz (MA), Chapecó (SC), Petrolina (PE), Natal (RN) e uma regional de Brasília (DF). Já as agências do BB ocupadas são de Sorocaba e Andradina --ambas no interior de São Paulo.
Em Teresina (PI), os manifestantes ocuparam uma agência da Caixa Econômica Federal e, em seguida, protestaram em frente à sede no Incra na capital. Outra manifestação foi realizada no Incra do Rio de Janeiro.
No Rio, ministro Edison Lobão (Minas e Energia) não descartou utilizar o Exército para prevenir um possível acirramento der ânimos nas áreas que vem sendo invadidas pelo MST.
Lobão disse que o Exército encontra-se nas proximidades da hidrelétrica de Xingó (SE) e garantiu que a invasão da ferrovia de Carajás, da Vale, foi equacionada.
O ministro admitiu o uso do Exército para que se evite "atitudes impensadas" e citou o cerco à hidrelétrica de Xingó como exemplo.
"Evidente que o patrimônio do povo brasileiro precisa ser preservado. O governo não deseja um acidente neste percurso e está agindo com prudência que lhe cumpre e a firmeza como deve fazer", observou.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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