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18/04/2008 - 12h18

MST em Pernambuco mantém invasões em 32 propriedades

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da Folha Online

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Pernambuco continua acampado em 32 propriedades desde o início do mês, quando começaram os protestos pelo movimento "Abril Vermelho". As ações do movimento foram intensificadas em abril para lembrar as mortes de 19 trabalhadores rurais ocorridas em Eldorado do Carajás (PA) há 12 anos.

Segundo o MST, os trabalhadores do Estado de Pernambuco continuam ocupando 32 áreas, como latifúndios improdutivos, grandes fazendas e usinas falidas. Os quatro prédios públicos invadidos durante a jornada já foram desocupados. Os sem-terra invadiram as sedes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Recife e Petrolina, a Secretaria de Agricultura e a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), ambos em Recife.

O movimento destaca a ocupação da fazenda Passarinho. "Os trabalhadores foram recebidos por pistoleiros, que os expulsaram a tiros", diz a assessoria. Eles pediram a presença da polícia, que ainda não chegou ao local.

Aniversário do massacre

Ontem, aniversário do massacre, o MST promoveu um dia de intensas ações pelo país, invadindo propriedades da Vale, uma hidrelétrica em Sergipe e bloqueando praças de pedágio e rodovias.

No total, foram 50 atos, em 15 Estados e no Distrito Federal. Desde o início do mês, os sem-terra já promoveram ao menos 150 ações.

Comentários dos leitores
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Sr Mauricio de Andrade.
Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
sem opinião
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Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Acho que não me fiz entender direito.Valoriza-se mais as posses materiais do que a formação educacional. A agricultura familiar mudou muito, comparada àquela que se praticava décadas atrás. Sou de origem japonesa, meus avós foram agricultores, meu pai foi agricultor e migrou para cidade, onde conseguiu montar um comércio, graças a algumas boa colheitas. Detalhe: meu pai nunca foi proprietário de terras, sempre arrendou. Tenho alguns tios que continuaram na agricultura, no cultivo de hortaliças, e eles somente conseguem se manter porque se adaptaram, do contrário é difícil manter os custos. Atualmente, mesmo para tocar uma pequena propriedade, é necessário conhecimento técnico e qualificação para manejo sustentável, rotação de culturas, uso correto de fertilizantes e recuperação de solo. Ou seja eis a necessidade da QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. A má distribuição de riquezas é consequência funesta da incapacidade de nossos governantes em dar uma educação digna à toda população, daí o fato de haver o exército de desempregados nos grandes centros urbanos. Igualmente continuarão a levar uma vida miserável mesmo na posse de uma terra, se não houver capacitação técnica. Por outro lado, tem surgido muitas vagas de empregos em muitas cidades pequenas e médias do interior do Brasil, que não são preenchidas por falta de formação educacional. A distribuição de terras pode até ser uma solução para o campo, mas não é a única. A melhor solução é de longo prazo e é EDUCAÇÃO. sem opinião
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Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
A lei é para todos sem exceção.
Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
2 opiniões
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