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06/05/2008 - 18h47

Senador diz que vai pedir afastamento de Paulinho do PDT

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, não vai encontrar dificuldades para convencer a maioria da Executiva Nacional do PDT sobre a sua inocência nas denúncias de envolvimento em desvios de empréstimos no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O líder do PDT no Senado, Jefferson Péres (AM), um dos poucos favoráveis ao seu afastamento da legenda, não pretende comparecer à reunião da Executiva hoje à noite na qual será discutido o futuro político do parlamentar.

Péres disse que vai comparecer à cerimônia de posse do novo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Carlos Ayres Britto, marcada para o mesmo horário da reunião da Executiva do PDT. O senador Osmar Dias (PDT-PR), também do grupo contrário à absolvição de Paulinho, disse que vai defender o afastamento do parlamentar, mesmo sob pressão do grupo favorável ao deputado.

"Se ninguém fizer essa sugestão [do afastamento], eu faço. O partido está esperando essas explicações do deputado Paulinho. Acredito que ele terá explicações", afirmou.

Péres, por sua vez, disse que o deputado demorou a se explicar junto ao partido e deveria se afastar até a conclusão das investigações sobre o caso. "Antes tarde do que nunca. Além disso, ele deveria, simultaneamente às explicações, pedir licença do partido para não causar constrangimento aos colegas", afirmou.

O senador reconheceu, porém, que o partido não deve estabelecer punições a Paulinho, uma vez que o parlamentar tem o apoio da maioria da Executiva Nacional. "Se não quiser fazê-lo, paciência. Seria um gesto simbólico ao afirmar que pretende se afastar do partido para preservá-lo", afirmou.

O presidente do PDT, deputado Vieira da Cunha (RS), defendeu nesta terça-feira que a legenda espere as investigações da PGR (Procuradoria Geral da República) antes de definir punições a Paulinho para não cometer nenhuma "injustiça" contra o deputado.

"Qualquer membro poderá tomar a iniciativa de propor alguma punição, mas não me parece que seja o caso. Sequer a investigação foi aberta, sequer o procurador-geral da República, que tem competência constitucional para autorizar a investigação, se manifestou. Se nós tomássemos alguma atitude agora, estaríamos prejulgando e poderíamos cometer uma grande injustiça contra o deputado", afirmou.

Cunha disse que o PDT não pode agir de forma precipitada --com a aplicação de penalidades ao parlamentar-- porque a PGR pode concluir que Paulinho é inocente nas acusações.

"Imagine que o PDT puna e depois o procurador-geral arquive o caso. Isso é possível que aconteça. Então, não podemos nos precipitar. Temos que aguardar aquele que tem competência constitucional par autorizar ou não a abertura das investigações que se manifeste."

Comentários dos leitores
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
esses politicos nao tem o que fazer fica ai criando vagabundos... nao deixa quem quer trabalhar, fica ai fazendo lei pra criar vagabundo... se ele nao tem nada q fazer porque nao vai ver aquelas pessas q passa fome... porque nao vai ver as mordomias dos ladroes... nos q somos trabalhadores nao queremos mordomia... queremos trabalhar e ganhar nosso dinheiro... vc nao ta vendo q a china ta atacando o pais ja ja nao tem emprego aqui... ainda vem vc querer reduzir nossa carga horaria, pelo amor de deus cuida entao da sua vida e larga a do povo q vc nao serve pra cuidar nem dos cachorrinhos... eu nao quero reducao na carga horaria quero trabalhar ate mais se for preciso... mas deixa nos em paz e deixa nos trabalhar se vc nao sabe que isso... sem opinião
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Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Caros Senhores;
Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
sem opinião
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ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ela e inocente , culpado sou. sem opinião
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