Publicidade
Publicidade
Senador diz que vai pedir afastamento de Paulinho do PDT
Publicidade
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, não vai encontrar dificuldades para convencer a maioria da Executiva Nacional do PDT sobre a sua inocência nas denúncias de envolvimento em desvios de empréstimos no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O líder do PDT no Senado, Jefferson Péres (AM), um dos poucos favoráveis ao seu afastamento da legenda, não pretende comparecer à reunião da Executiva hoje à noite na qual será discutido o futuro político do parlamentar.
Péres disse que vai comparecer à cerimônia de posse do novo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Carlos Ayres Britto, marcada para o mesmo horário da reunião da Executiva do PDT. O senador Osmar Dias (PDT-PR), também do grupo contrário à absolvição de Paulinho, disse que vai defender o afastamento do parlamentar, mesmo sob pressão do grupo favorável ao deputado.
"Se ninguém fizer essa sugestão [do afastamento], eu faço. O partido está esperando essas explicações do deputado Paulinho. Acredito que ele terá explicações", afirmou.
Péres, por sua vez, disse que o deputado demorou a se explicar junto ao partido e deveria se afastar até a conclusão das investigações sobre o caso. "Antes tarde do que nunca. Além disso, ele deveria, simultaneamente às explicações, pedir licença do partido para não causar constrangimento aos colegas", afirmou.
O senador reconheceu, porém, que o partido não deve estabelecer punições a Paulinho, uma vez que o parlamentar tem o apoio da maioria da Executiva Nacional. "Se não quiser fazê-lo, paciência. Seria um gesto simbólico ao afirmar que pretende se afastar do partido para preservá-lo", afirmou.
O presidente do PDT, deputado Vieira da Cunha (RS), defendeu nesta terça-feira que a legenda espere as investigações da PGR (Procuradoria Geral da República) antes de definir punições a Paulinho para não cometer nenhuma "injustiça" contra o deputado.
"Qualquer membro poderá tomar a iniciativa de propor alguma punição, mas não me parece que seja o caso. Sequer a investigação foi aberta, sequer o procurador-geral da República, que tem competência constitucional para autorizar a investigação, se manifestou. Se nós tomássemos alguma atitude agora, estaríamos prejulgando e poderíamos cometer uma grande injustiça contra o deputado", afirmou.
Cunha disse que o PDT não pode agir de forma precipitada --com a aplicação de penalidades ao parlamentar-- porque a PGR pode concluir que Paulinho é inocente nas acusações.
"Imagine que o PDT puna e depois o procurador-geral arquive o caso. Isso é possível que aconteça. Então, não podemos nos precipitar. Temos que aguardar aquele que tem competência constitucional par autorizar ou não a abertura das investigações que se manifeste."
Leia mais
- Em discurso na Câmara, Paulinho ironiza ação da PF e diz ser vítima de perseguição
- Paulinho diz que vai colocar seus sigilos à disposição da Procuradoria
- Executiva do PDT quer evitar punição precipitada contra Paulinho da Força
- Corregedoria da Câmara vai investigar Paulinho por desvio em empréstimos do BNDES
- Sindicais divulgam nota de apoio a Paulinho da Força em dia da Executiva do PDT
Livraria
- Livro reúne balanço de bens de políticos
- Frederico Vasconcelos ensina como investigar governos, empresas e tribunais
- Livros abordam temas políticos, sociais e históricos e ajudam a entender o Brasil
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
avalie fechar
avalie fechar