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19/05/2008 - 16h44

Aécio diz que governo deve diminuir custos em vez de recriar CPMF

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da Folha Online

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse nesta segunda-feira que o governo federal deveria racionalizar seus custos em vez de propor a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). O objetivo do governo é financiar a elevação de recursos para a saúde.

"Acho que neste momento, o ideal é o governo racionalizar os seus custos --o governo vem gastando muito, e a meu ver gasta mal-- para que nós possamos ter um financiamento mais adequado para a saúde", afirmou o governador.

A proposta de recriar a CPMF voltou a ser discutida por conta da pauta de votação do Congresso Nacional. A emenda 29 --que amplia a destinação de receitas para a saúde-- deve ser colocada em votação no dia 28 na Câmara dos Deputados.

A diferença da nova CPMF em relação à antiga --extinta no final de 2007-- está a alíquota, que seria menor. Em vez dos antigos 0,38%, a nova cobrança teria uma alíquota de 0,08%.

Mas integrantes da equipe de governo avisaram os parlamentares que a emenda 29 só poderia ser aprovada se houvesse fontes de receita disponíveis para cobrir o gasto extra. Entre as idéias apresentadas para financiar a nova contribuição está a recriação da CPMF.

Autor da proposta

Na avaliação de Aécio, é muito difícil o Congresso apresentar e votar uma proposta neste ano por causa das eleições. O problema é que ninguém quer assumir o ônus de ser o autor de uma proposta que cria um novo tributo, principalmente em um ano eleitoral.

"Acho muito difícil que no Congresso --sobretudo este ano, ano de eleição--, avance qualquer proposta, sobretudo que tenha no seu bojo aumento de carga tributária", afirmou.

Após mais de duas horas de reunião com os ministros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou hoje que a discussão sobre a proposta de recriar a CPMF seja tratada exclusivamente pelo Congresso, sem interferência clara do governo. O assunto foi levantado na reunião pelos aliados. Mas o Palácio do Planalto decidiu que a recriação do tributo não será tomada pelo governo.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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