Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/05/2008 - 17h14

Garibaldi diz que nova CPMF vai esbarrar no "fantasma" da antiga contribuição

Publicidade

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), criticou nesta quarta-feira as articulações para recriar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). O senador disse que a nova contribuição "não passará fácil" pelo Senado porque vai esbarrar no "fantasma" da antiga CPMF. Para ele, o ideal seria sobretaxar bebidas e cigarros.

"A nova contribuição não passa fácil. O fantasma da velha CPMF pode prevalecer. Isso pode levar o debate a radicalismos", afirmou o peemedebista, referindo-se à votação em dezembro de 2007 quando a PEC (proposta de emenda constitucional) da CPMF foi rejeitada pelos senadores e o governo saiu derrotado na votação. "Não sou simpático à idéia [de recriar a CPMF] a não ser que não tenha outra alternativa."

De acordo com aliados governistas, a emenda 29 (que amplia os recursos para a saúde), que deve ser votada na próxima semana, só pode ser implementada se houver fontes de recursos. A alternativa encontrada pela base que apóia o governo é recriar a CPMF com uma alíquota de 0,10%.

Garibaldi afirmou ser contrário à proposta porque ela vai pesar no bolso do contribuinte e que o ideal seria buscar uma outra alternativa. "Só quero defender algo que não onere o contribuinte. A saúde deve prevalecer, mas vamos [tentar] encontrar uma solução que não saia do bolso do contribuinte", afirmou.

Pela emenda 29, a União deve repassar 8,5% da sua receita bruta para o setor. Até 2011, o percentual deverá chegar a 10%, o que deverá atingir R$ 23 bilhões. Já os Estados deverão repassar 12% de sua arrecadação e os municípios 15% para o setor da saúde.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
avalie fechar
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
avalie fechar
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (6950)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página