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Garibaldi diz que nova CPMF vai esbarrar no "fantasma" da antiga contribuição
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), criticou nesta quarta-feira as articulações para recriar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). O senador disse que a nova contribuição "não passará fácil" pelo Senado porque vai esbarrar no "fantasma" da antiga CPMF. Para ele, o ideal seria sobretaxar bebidas e cigarros.
"A nova contribuição não passa fácil. O fantasma da velha CPMF pode prevalecer. Isso pode levar o debate a radicalismos", afirmou o peemedebista, referindo-se à votação em dezembro de 2007 quando a PEC (proposta de emenda constitucional) da CPMF foi rejeitada pelos senadores e o governo saiu derrotado na votação. "Não sou simpático à idéia [de recriar a CPMF] a não ser que não tenha outra alternativa."
De acordo com aliados governistas, a emenda 29 (que amplia os recursos para a saúde), que deve ser votada na próxima semana, só pode ser implementada se houver fontes de recursos. A alternativa encontrada pela base que apóia o governo é recriar a CPMF com uma alíquota de 0,10%.
Garibaldi afirmou ser contrário à proposta porque ela vai pesar no bolso do contribuinte e que o ideal seria buscar uma outra alternativa. "Só quero defender algo que não onere o contribuinte. A saúde deve prevalecer, mas vamos [tentar] encontrar uma solução que não saia do bolso do contribuinte", afirmou.
Pela emenda 29, a União deve repassar 8,5% da sua receita bruta para o setor. Até 2011, o percentual deverá chegar a 10%, o que deverá atingir R$ 23 bilhões. Já os Estados deverão repassar 12% de sua arrecadação e os municípios 15% para o setor da saúde.
Leia mais
- Governistas encontram brecha legal para recriar CPMF na Câmara
- Ministro diz que cabe ao Congresso achar recursos para emenda 29
- Blog do Josias: Deputados não podem recriar a CPMF sem Lula
- Blog do Josias: Líderes governistas selam acordo para volta da CPMF
- Líderes da base aliada negociam recriação da CPMF com alíquota de 0,10%
Especial
* Leia mais sobre a CPMF
* Leia o que já foi publicado sobre a emenda 29
=redacao
* Leia a cobertura completa do segundo mandato do governo Lula
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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