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28/05/2008 - 13h21

Temporão pressiona Congresso por nova CPMF e critica oposição por empobrecer debate

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O ministro José Gomes Temporão (Saúde) pretende dedicar esta quarta-feira a fazer um corpo-a-corpo junto aos deputados federais. O esforço do ministro é para tentar garantir a aprovação da CSS (Contribuição Social da Saúde) com alíquota de 0,10% --cuja proposta está prevista para ser votada ainda hoje na Câmara dos Deputados.

Segundo Temporão, a estratégia da oposição de obstruir ou levar o assunto até o STF (Supremo Tribunal Federal) é empobrecer o debate e a questão da saúde como um todo.

"Não estou preocupado com recursos judiciais", afirmou Temporão. "Eu acho que seria ruim para o Brasil porque o que seria a solução para a saúde para milhões de brasileiros se transformar em uma guerra jurídica. Isso seria pobre, seria ruim, seria uma coisa pequena. Eu acredito na grandeza dos legisladores no sentido de garantir a vida e a assistência médica", disse.

O ministro confirmou que o financiamento da emenda 29 (que amplia os recursos para a saúde) deve vir de uma associação de instrumentos que é a criação da CSS e a elevação dos impostos sobre cigarros e bebidas. Sem detalhar como será o aumento dos impostos sobre fumo e álcool, Temporão defendeu as propostas e criticou quem defende que há outros meios de sustentar a execução da emenda sem novas fontes de recursos.

"Do jeito que a emenda 29 está hoje é uma ficção porque determina despesas, mas não estabelece fontes", disse o ministro. "Temos de tentar construir um chão sólido por onde caminhar."

Temporão rebateu os deputados que integram a Frente Parlamentar da Saúde que condenam a criação da nova contribuição e o aumento de impostos sobre fumo e álcool. Sem entrar na polêmica, o ministro disse apenas que a frente é "abstrata" numa referência à falta de sustentação do grupo.

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), marcou para esta quarta-feira a votação da emenda 29 e conseqüentemente da CSS. A oposição, formada pelo PSDB, DEM, PPS e PSOL, informou que pretende obstruir a votação em protesto à criação da nova contribuição.

Como ocorreu na primeira etapa de votações da emenda 29, quando Temporão foi à Câmara e conversou com os deputados em defesa da medida. Hoje ele disse que pretende fazer o mesmo e também afirmou que seu gabinete estará aberto para receber parlamentares e discutir o assunto.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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